sábado, 15 de outubro de 2011

Karl Marx e o Manifesto Comunista

“A reputação de Karl Marx fica de pé ou desaba com seu Manifesto. Poucas pessoas chegaram a ler Das Kapital. Menos ainda o entenderam. Diz-se do Manifesto, contudo, que é o maior best-seller de todos os tempos, superando até mesmo a Bíblia.
O Manifesto não foi uma irrupção espontânea por parte de Marx após sua abaladora descoberta de que nada havia no mundo senão matéria em movimento. Karl Marx recebeu uma encomenda de um grupo autodenominado de “Liga dos Justos” para escrever o Manifesto. Foi trabalho dele mesmo e de Engels. Todas as idéias nele contidas já estavam em circulação há mais de setenta anos. Elas se originam de Adam Weishaupt, fundador dos Illuminati, na década de 1770. Foi ele que afirmou pela primeira vez, audaciosa e agressivamente, que os fins justificam os meios. A Liga dos Justos era gente de Weishaupt. Marx e Engels foram contratados para juntar todas aquelas idéias numa linguagem que inspirasse e sublevasse as massas. Nesse terreno Marx era um mestre.
O Manifesto compõe-se de dez passos, cada um destinado a conduzir a humanidade a um verdadeiro paraíso sobre a terra.
A família é a pedra fundamental da sociedade. Se não houvesse unidades familiares não haveria nada por que viver, mas Karl queria abolir a família e fazer das mulheres propriedade do estado a ser nacionalizado. Uma proposta estranha de quem sempre foi tão próximo de sua própria família.
A religião, dizia Marx, era o ópio do povo.
Não deveria ser necessário refutar uma afirmação tão extraordinária exceto para mencionar uma pequena fração das coisas que se produzem por inspiração religiosa. As grandes catedrais e monastérios da Europa foram construídos principalmente por meio de trabalho voluntário; estariam os voluntários sob o efeito do ópio? São Tomás Morus deitou a cabeça num bloco de pedra porque estava drogado? Santo Agostinho teria a dizer: “Eu absorvi o sumo de todo prazer, oh, vaidade das vaidades, tudo é vaidade,” e ainda, “Se jamais tive sucesso em alguma coisa, foi por ter-me posto sobre os ombros de gigantes.” Ele precisou de ópio para escrever suas Confissões e A Cidade de Deus?
São João Bosco, contemporâneo de Marx, nasceu em 1815 de pais pobres na Itália do norte. Enquanto Karl gastava seus dias planejando a revolução e o derramamento de rios de sangue humano, formulando suas leis socialistas, João Bosco estava mendigando e construindo, coletando as crianças de rua abandonadas pela sociedade. Primeiro elas vinham de uma em uma, depois aos pares, às dezenas, centenas e milhares. Para crianças de rua sem lar e sem pais, ele se tornou um pai. Ele as abrigava e alimentava, educava-as e ensinava-lhes ofícios para que pudessem depois sobreviver por si mesmas. Hoje em dia seus seguidores estão espalhados por todo o mundo livre e são totalmente dedicados ao mesmo ideal elevado.
Hoje em Bombay, por exemplo, apenas um dos filhos de Dom Bosco, Padre Maschio, em exílio voluntário de sua Itália nativa desde os 15 anos de idade, toma conta do seguinte: Em apenas um orfanato para rapazes, 1.500 jovens foram resgatados das ruas; em seu Lar de São José, crianças recém-nascidas, encontradas abandonadas sobre as calçadas, e até mesmo nos camburões de lixo da cidade, são recolhidas. No Lar de Santa Catarina, irmãs auxiliadas pelo Pe. Maschio salvaram a vida de 4.000 crianças. Os rapazes aprendem ofícios e são procurados por suas habilidades. Dos 200.000 leprosos de Bombay, o Pe. Maschio provê comida, remédios e outros cuidados para 8.000 deles. Esse é o trabalho de apenas uma casa religiosa de João Bosco em apenas uma cidade. O padrão se repete onde quer que haja necessidade mundo afora.
Madre Teresa de Calcutá, melhor conhecida por aqui, faz o mesmo trabalho. Quem a acusaria de estar fazendo isso sob o efeito de algum tipo de magia?
Um comentarista notou que na Índia encontrou missionários de todas as denominações tratando das feridas dos velhos e dos enfermos e de todos os párias da sociedade, mas em canto nenhum jamais encontrou um socialista tratando das feridas de alguém. Eles gostam de fazer leis cuja observância impõem aos outros, mas não tocam nos leprosos nem nos exércitos dos excluídos.
Marx recomendou a centralização do crédito nas mãos do estado por meio de um banco nacional com capital estatal, dando-lhe monopólio exclusivo. Monopólio significa poder, poder sobre o povo. O setor bancário é para especialistas. Isso daria aos especialistas um monopólio. Era o que queria a Liga dos Justos que contratou e pagou Karl para escrever o Manifesto. O poder que já detinham eles o queriam absoluto. Desde a fundação do Banco da Inglaterra em 1694, em seguida à Batalha do Boyne, as sociedades secretas sempre agiram para fazer dos governos seus títeres, pela imposição de altas taxas de juros. A centralização do crédito significaria um poder financeiro absoluto para essas sociedades secretas.
Em seguida Marx propôs um pesado imposto de renda progressivo ou gradual. Pergunta-se: para qual propósito? Ora, para ser usado nas dívidas enormes que os empregadores de Karl pretendiam criar e atar às costas dos trabalhadores.
Deve ser ressaltado que o sistema de produção é tão dinâmico, graças ao contínuo aperfeiçoamento de todo tipo de maquinaria, até a do chip de silicone, que todas nossas exigências podiam ser satisfeitas pela força de trabalho por dois ou três dias na semana. Não há necessidade de trabalhar à noite ou ter dois empregos, ou que as esposas e mães se afastem de suas famílias, somente para sua sobrevivência. Hoje em dia, pelo menos dois dias de trabalho por semana servem apenas para pagar impostos, pagar o pesado imposto de renda progressivo ou gradual de Karl. De algum modo o dinamismo da máquina tinha que ser combatido. Que seria melhor que um pesado imposto de renda progressivo ou gradual? Significa que todos trabalham para o estado, e todos têm sua própria ficha, que é uma versão sutil, mas ainda assim poderosa, do estado policial. E todo o trabalho serve apenas para pagar juro sobre dinheiro que custa originalmente apenas o papel e a tinta com que é escrito.
Marx queria que todo tipo de propriedade fosse do estado. Então para qual propósito, pode-se perguntar, deveria haver um pesado imposto de renda progressivo e gradual? Para onde isso iria? Quem se beneficiaria disso? Marx sabia, mas tinha prostituído seus talentos e escrevia o que lhe ordenavam.
Marx queria confiscar a propriedade de todos os emigrantes e rebeldes. Como era ele mesmo um emigrante e um rebelde, é de se imaginar como reagiria se uma parte de sua propriedade fosse confiscada em sua Alemanha natal, ou até a de seus muitos parentes sobre os quais ele mantinha vigilância constante para ver o que poderia herdar, pois tinha em seu coração muito apreço por heranças.
Karl colocaria os meios de transporte e de comunicação nas mãos do estado. Isso vem direto do programa dos Illuminati de Weishaupt. Imagine só todo jornal e revista, toda estação de rádio e de TV sob controle do estado. Isso não seria lavagem cerebral? Seria isso o que homens livres desejam? “Dê-me liberdade ou dê-me a morte” foi o grito do patriota americano Patrick Henry. Karl tomaria de todos a liberdade que lhe permitia dizer o que quisesse na Grã-Bretanha onde ele tinha liberdade ilimitada, e onde podia viver entre os dez por cento mais ricos da sociedade sem jamais ter trabalhado um dia sequer.
Karl propunha o dever igual de todos ao trabalho e o estabelecimento de exércitos industriais, especialmente para a agricultura. É de pasmar que alguém que intransigentemente se recusava a trabalhar um dia sequer para sustentar a própria família quisesse alistar o restante da humanidade, homens e mulheres, em um enorme exército industrial, que iriam para onde fossem enviados e fariam o que lhes fosse ordenado, sem que importasse quão desagradável ou inadequado fosse esse trabalho para o indivíduo em questão.
As sociedades secretas vinham planejando uma revolução sangrenta de um modo completamente organizado desde que Adam Weishaupt fundou os Illuminati. A tarefa de Karl era fornecer a justificação teórica para a conquista de um país após outro usando métodos de barbarismo inaudito, e o estabelecimento neles de regimes baseados na escravidão, no terror e no ateísmo. Ele falava das inevitáveis forças da história que ocasionavam certos resultados, mas em todo país onde os resultados que ele propunha se realizaram não foi assim que aconteceu. Eles aconteceram por meio da fraude e do terror levados a cabo por uma pequena facção de homens altamente treinados na arte da revolução, que tinham acesso a fundos ilimitados fornecidos pelos descendentes dos financiadores de Karl.
O Manifesto é uma extensão direta do esquema diabólico posto em movimento por Weishaupt em 1776. Examinando-se os documentos dos Illuminati que foram descobertos pelo governo da Baviera, Karl Marx aparece exatamente como o tipo de pessoa sugerida por Weishaupt para ser recebida e utilizada no círculo mais íntimo de sua grande conspiração. Isso causaria o que ele chamava de Nova Ordem Mundial, que nada mais era do que o controle completo sobre toda a raça humana. Para esse fim tanto a religião como a vida nacional deveriam deixar de existir para “fazer da raça humana uma família boa e feliz.
Weishaupt tinha freqüentado uma escola de jesuítas. Reconhecendo a eficiência de seus métodos, ele decidiu imitá-los, enquanto propunha-se a si mesmo perspectivas diametralmente opostas. Disse: “O que esses homens têm feito por altares e impérios, por que não deveria eu fazer contra altares e impérios? Pela atração dos mistérios, das lendas, dos peritos, por que não deveria eu destruir no escuro o que eles ergueram à luz do dia?” Os peritos se iniciariam passo a passo nos mistérios mais elevados – e a maior cautela seria exercida para não revelar aos noviços doutrinas que pudessem revoltá-los... Nem seria admitido antagonismo a religião. Cristo seria, ao invés, representado como o primeiro autor do Iluminismo.
Quando o perito se iniciasse nos graus mais elevados ser-lhe-ia revelado o segredo completo da Ordem. Uma parte do discurso diz: “Eis nosso segredo... Se com a finalidade de destruir todo o Cristianismo, todas as religiões, nós fazíamos crer termos a única religião verdadeira, lembre-se de que os fins justificam os meios, e que os sábios devem usar de todos os meios para fazer o bem que os maus usam para fazer o mal.
Os objetivos dos Illuminati podem ser resumidos como se segue:
1 – Abolição da monarquia e de todos os governos ordenados;
2 – Abolição da propriedade privada;
3 – Abolição da herança;
4 – Abolição do patriotismo;
5 – Abolição da família (casamento e toda moralidade) e a instituição da educação comunal das crianças;
6 – Abolição de qualquer religião.
Isso formava um programa inaudito em toda a história da civilização.
Do Manifesto o Prof. Hearnshaw tem a dizer:
“Ele propunha um cenário de vingança, destruição e devastação sanguinária – a derrubada e humilhação de tronos, aristocracias, e acima de tudo da odiada burguesia – que atraía irresistivelmente as paixões de inveja, ódio e malícia que excitavam Marx e seus colaboradores com fúria fanática e diabólica. A energia e o vigor do Manifesto Comunista são a energia demoníaca do louco possuído pelos espíritos malignos do ciúme, ganância e luxúria pelo poder, e a insana fome de vingança quanto a erros imaginários.”
O Manifesto de Marx e o de Weishaupt são tão idênticos que não pode haver nenhuma dúvida na mente de qualquer pessoa razoável de que Marx foi empregado pelos Illuminati para redigir o Manifesto.
As ligações de Marx com os Illuminati raramente são mencionadas porque o objetivo maior de uma sociedade secreta é permanecer secreta. Essas pessoas não querem aparecer nas manchetes. Essas trivialidades eles deixam para seus peões.
O Rev. Clarence Kelly diz, em “Conspiração contra Deus e o Homem”, que “Exceto por algumas modificações ditadas pelas condições mutáveis nas esferas política e econômica, pode-se afirmar sem erro que Weishaupt foi um comunista no significado moderno da palavra. Mas dada a seqüência de eventos, é mais certo e apropriado dizer que os comunistas são iluministas – como veremos quando compararmos o Iluminismo com o Comunismo em relação à natureza do governo em três pontos essenciais de doutrina que se encontram no coração dessas ideologias. Não obstante certos incidentes não essenciais, veremos que a identidade entre Iluminismo e Comunismo mostra-os como uma única ideologia.
Os três pontos de doutrina são:
1. Anarquismo, i.e a teoria de que o governo é por sua própria natureza intrinsicamente mal e não deveria existir.
2. Totalitarismo, i.e a teoria de que é essencial estabelecer uma ditadura universal a fim de acarretar as condições nas quais toda autoridade civil e eclesiástica será abolida.
3. O “desvanecimento” da ditadura, i.e a teoria, fabricada para fins de propaganda, de que a ditadura totalitária irá automaticamente se desvanecer tão logo todos os governos estejam sob controle, e todos os advogados da autoridade civil legítima, junto com os restos de sua influência, sejam exterminados.

Na edição alemã de 1872 do Manifesto Comunista, Marx e Engels escreveram:
A Liga Comunista ... que obviamente só poderia ser uma liga secreta sob as condições do momento, encomendou aos abaixo assinados (Marx e Engels), em congresso realizado em Londres em novembro de 1847 (quando ainda era uma sociedade secreta), a composição, para publicação, de um programa teórico e prático para o partido. Essa foi a origem do presente Manifesto, cujo manuscrito viajou para Londres, a fim de ser impresso poucas semanas antes da revolução de fevereiro.
E na introdução ao Manifesto Comunista, citando Marx, lemos:
O Manifesto foi publicado como plataforma da Liga Comunista ... (que era) antes de 1848 inevitavelmente uma sociedade secreta.
Por que Marx é então considerado como o Pai do Comunismo, e louvado em toda a literatura comunista como sendo um grande pensador original?”
(Deirdre Manifold, Karl Marx: True or False Prophet?)