“A lei de Deus não exige de nenhuma nação dar cidadania a qualquer estrangeiro que ainda não tenha o bem comum firmemente no coração.
Se a lei divina permite que a lei de Moisés impeça os amonitas e os moabitas e outros inimigos conhecidos de serem recebidos em comunhão, isto é, a cidadania, também as leis de uma nação cristã podem proibir os muçulmanos de morarem entre eles.
Se a lei divina permitiu que a lei de Moisés proibisse os estrangeiros amigáveis de serem bem-vindos antes da terceira geração, as leis de uma nação cristã podem proibir os cristãos que falam uma língua diferente, mexicanos e similares, de receberem o direito de votar até que seus netos tenham nascido e crescido aqui. Uma vez que esta é aproximadamente a quantidade de tempo que leva um grupo ansioso para se acostumar e se amalgamar em nossos costumes e línguas a deixar suas
Chinatowns e
Little Italies e se tornar verdadeiros americanos, não vejo mal nenhum em seguir a sabedoria tomista nesse assunto.
No entanto, não importa quantas gerações passem, a triste história mostrou que os filhos de maometanos nascidos e criados em nações ocidentais são muitas vezes ainda leais à Lei da Sharia, às práticas brutais e vulgares dessa religião estrangeira e satânica, e muitas vezes são facilmente levados a cometer atrocidades que nenhum adepto de religiões civilizadas costuma fazer.
A lealdade e o grau de ocidentalização da primeira geração de imigrantes muçulmanos foram comprovados pela dura lição da história como irrelevantes.
Mesmo que o avô esteja disposto a ser um cidadão de uma república ocidental ou um súdito de um rei cristão, seus netos, ao lerem o Alcorão e ouvirem a voz que grita do minarete, estão sujeitos a fortes tentações de abandonarem suas lealdades civis que, como a história testemunha, simplesmente não estão presentes em outras religiões. Seria imprudente assumir que essa tentação, que funcionou com bastante freqüência nos tempos passados para ser percebida, não irá mais influenciar, de má vontade e por motivo nenhum, as futuras gerações.”
(John C. Wright,
Last Crusade: Thomism and Immigration)