domingo, 22 de julho de 2018

De cabeça para baixo


“É engraçado, mas de um modo trágico, pensar nos paradoxos do nosso tempo.
Vivemos uma época na qual toda a sociedade civil na Europa Ocidental está, confusa mas já notavelmente, começando a prestar atenção a sua herança cristã enquanto o Papa e o Vaticano tentam islamizar o Continente Europeu.
Estamos testemunhando um esforço agressivo para conter o aborto nos EUA, e talvez livrar-se dele completamente, enquanto o Papa reinante nos diz para não nos obcecarmos com o aborto.
Estamos testemunhando um Papa chamando não-cristão o que os cristãos de todas as épocas têm feito – erguer muralhas para defender suas fronteiras e controlar entradas – enquanto ele vive cercado por muros que levam o nome de um Papa.
Vivemos uma época de absurdos, na qual a Santa Igreja se encontra desfigurada, ainda que obviamente não destruída por sessenta anos de sodomia e apaziguamento, e reduzida à maior força planetária a favor do Socialismo, enquanto países como a Venezuela são devastados pela mesma estupidez propagada pelo Papa, à vista de todos.
A ironia está no seguinte: que a forte Igreja do passado podia mudar o curso da história, iniciar cruzadas, deter os otomanos, moldar o Ocidente; ao passo que a igreja homossexual de hoje mal consegue manter seus cardeais sodo-predadores fora das grades, e na verdade só consegue fazer com que as pessoas fiquem contra sua recém-fundada ideologia socialista e ambientalista.
Os sodomitas dentro da Igreja deslocam-na em direção a um entendimento laico e terreno da vida. Mas o mundo a rejeita. De fato, ele lentamente se move na direção oposta, para aqueles mesmos valores que ela não protege ou sequer condena: defesa da vida nos EUA, defesa da herança cristã na Europa.
Que trágico e completo fracasso. Mas que glorioso e pequeno raio de esperança estamos vendo chegar dos EUA e de partes da Europa, firmemente decididos a marchar na direção oposta de um Papa que só podem, e com razão, desprezar.
Em um mundo de cabeça para baixo, muitos estão aprendendo a lutar por decência sozinhos; devagar e confusamente, é verdade, mas sem sequer o apoio daqueles que mais os deveriam ajudar.
Orem pela recuperação da sanidade dentro da Igreja. Quando tivermos isso, seremos imparáveis.”

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