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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Jeffrey Nyquist: A violação da linguagem


“Em sua obra 'A Quarta Teoria Política', Alexander Dugin diz algumas coisas profundas, que precisam ser conhecidas (mesmo por alguém que se opõe a sua convocação pela destruição dos EUA). “Na política pós-antropológica”, ele escreve, “tudo é invertido: lazer e trabalho (a ocupação mais séria, verdadeiro trabalho, é assistir televisão), conhecimento e ignorância... Os papéis tradicionais macho e fêmea estão invertidos. Ao invés de serem anciãos estimados e experientes, os políticos são escolhidos por sua juventude, glamour, aparência e inexperiência. Vítimas se tornam criminosos e vice versa...”
Dugin vê corretamente que um tipo de inversão tem acontecido. E esta inversão é fundamental. É um sintoma de enorme transformação dentro da alma. A humanidade, como era, tinha dois polos. E estes polos estão sendo desorganizados, negados e invertidos. Tão estranho como possa parecer, ao escrever sobre o equilíbrio de poder entre os dois grandes atores bipolares (Rússia e América), estamos agora acostumados a negar a bipolaridade que simplesmente promete o inverso da mesma polaridade. Isto pode ter a ver com neurose em massa e a negação da morte, ou é o resultado de algum processo alquímico sinistro.
Na semana passada a Suprema Corte dos EUA validou o casamento gay como direito a nível nacional. Deixando de lado o nonsense que perpassa o debate em ambos os lados desta questão, a coisa mais perturbadora é que o casamento é agora definido sem considerar o masculino e o feminino. De acordo com os ensinamentos da maioria das tradições espirituais, gênero é um princípio universal que tem a ver com regeneração. Apenas a união de masculino e feminino tem significado regenerativo. O juiz Kennedy rejeitou esta ideia quando escreveu: “Na formação de uma união matrimonial, duas pessoas tornam-se algo maior do que foram certa vez. Como alguns requerentes nestes casos demonstraram, o casamento personifica um amor que pode resistir até mesmo além da morte. Seria interpretar mal estes homens e mulheres dizer que eles desrespeitam o casamento. Seu apelo é que de fato o respeitam, respeitam tão profundamente que buscam encontrar sua realização para eles próprios”.
Mas meritíssimo juiz Kennedy, a realização do casamento se efetiva em crianças. E tal como o juiz Roberts, que argumentou que a decisão da Corte era um curto-circuito no processo democrático, receio que mesmo que a maioria vote a favor do casamento gay isto não tornará possível que homens produzam descendência sem mulheres. Tudo o que tais decisões ou votos podem fazer é eliminar a definição prévia da palavra “casamento”, que o dicionário de meu avô, o Webster's International Dictionary de 1943, define assim:
casamento, n.1 Estado de estar casado, ou estar unido a uma pessoa do sexo oposto como marido ou esposa; também a relação mútua entre marido e esposa; abstratamente, a instituição pela qual homens e mulheres são unidos num tipo especial de dependência legal, para o propósito de fundar e manter uma família”.
Como você pode ver, a Suprema Corte violou a língua inglesa, isto é, a Corte assumiu um poder que nenhuma autoridade governamental pode, com prudência, assumir. É o poder mais arbitrário imaginável; pois a Suprema Corte pode agora dizer que “em cima” é “embaixo”, e que “preto” é “branco”. Não podemos dizer o que tal Corte fará a seguir, pois agora é certo que nenhuma propriedade está segura, nenhum contrato está protegido. Qualquer coisa pode acontecer. Não somos mais governados por leis, pois leis são feitas de palavras e agora, a partir deste momento, as palavras são feitas de nada, não possuindo significado intrínseco. São apenas sons, com significados que podem ser atribuídos e reatribuídos politicamente. Foi isto que nossa Suprema Corte fez, e ao fazê-lo, transformou toda a lei em algaravia. E isto, sustento, é a coisa mais perigosa de todas. Não é apenas o casamento que tem sido debilitado. É o estado, a Constituição, a língua inglesa e a sensatez pública. Esta, na verdade, é a mesma prática que aparece na neutralização de nosso poder militar e econômico. É um sintoma de uma dissolução interna, um colapso do instinto e um declínio na anarquia. O que tenho escrito estes muitos anos nunca foi primariamente a respeito da ameaça de Rússia ou China. Meus textos têm sido a respeito da progressiva falsificação da realidade, autoengano nacional e corrupção que servem ao nosso declínio social. Simplesmente selecionei os elementos mais claramente suicidas em nosso autoengano nacional como temas principais. A mesma linguagem distorcida que usamos para referirmo-nos a inimigos como “parceiros” é aqui replicada em nosso uso do termo “casamento homossexual”.
Os inimigos da América podem ver isto. Eles o revelam, apesar de suas sociedades estarem repletas de perversão. Os russos foram os primeiros a serem vitimizados por líderes insanos. Lênin e Stalin foram psicopatas que modelaram o estado russo de acordo com seu próprio distúrbio mental. Porém, os americanos nunca foram governados por Lênin ou Stalin. Então, qual a nossa desculpa? Como chegamos a algo que é pior que o leninismo ou o stalinismo? Pois a maldade de ditadores é algo que podemos relatar. É uma velha história, remontando aos césares. Mas um mal que inverte a realidade, que viola a linguagem e falsifica conceitos fundamentais, não é um mal que possa ser entendido da mesma maneira. Trata-se uma perversão espiritual que nos conduz às portas do oculto; a algo não visto, a algo conectado com as artes sombrias.
No dia da decisão fatídica o juiz Scalia observou: “O que realmente surpreende é a arrogância do golpe judicial de hoje. Estes juízes sabem que limitar o casamento a um homem e uma mulher é contrário à razão; eles sabem que uma instituição tão antiga como o próprio governo, e aceita por cada nação na história até quinze anos atrás, não pode ser apoiada por outra coisa a não ser ignorância e intolerância. E eles estão querendo dizer que cada cidadão que não concorda com isso, que adere ao que era, até quinze anos atrás, o juízo unânime de todas as gerações e todas as sociedades, fica contra a Constituição”.
Este novo conhecimento, que ataca o dicionário inglês, que ataca o próprio fundamento da legalidade, significa a destruição de toda lei. A Suprema Corte dos EUA cometeu um ato de desconsideração, de desagregação, de autoeliminação. Esta decisão não diz respeito realmente à questão da tolerância e intolerância a determinada minoria. Esta questão apenas nominalmente diz respeito a homossexuais. Na verdade, a comunidade gay tem sido usada como um joguete político para realizar um tipo de alquimia sinistra. Agora, a partir deste ponto, qualquer violência poderá ser cometida contra qualquer um. Cada uma das várias causas pode ser ativada contra as outras; pois que reservas tem a lei agora? Que reverência? Que credibilidade? Perdeu o senso de suas próprias palavras, decaindo em insanidade por si.
Não pode haver justiça quando as palavras são usadas em sentido perverso. Quando os significados podem ser invertidos e o mundo virado de ponta cabeça. Nenhuma ideologia pode transformar uma mentira em verdade. Nenhuma alegação especial vai abalar o eixo da terra. As Leis Universais prevalecem. O niilista que nega esta lei é o arauto de sua própria destruição. A sociedade que saúda este niilista, que o eleva à Suprema Corte, que elege congressistas e presidentes deste tipo, não pode ser salva.”

http://www.midiasemmascara.org

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O matrimônio homossexual ou a politização da natureza

“A intenção do reconhecimento legal do matrimônio homossexual (demandado agora pelo primeiro ministro David Cameron) é um fato político que busca eliminar a identidade do verdadeiro matrimônio, uma conseqüência da politização que se fez da natureza humana com o fim de modificá-la e refundá-la a partir da legislação. Deve-se dizê-lo desde o princípio: nunca houve norma alguma, em nenhuma cultura, que pretendesse reconhecer as uniões homossexuais como verdadeiro matrimônio.
A niilista revolução francesa já não tomou como base da ordem humana a natureza humana, conforme a idéia de uma ordem natural, mas segundo a nova ordem constitucional: o homem como questão de direitos, modificável até a decomposição. É moderno – sustentava Nicolás Gómez Dávila – o que seja produto de um ato inicial de soberba, o que pareça permitir-nos eludir a condição humana.
A Igreja católica britânica já apertou o botão de alarme diante do projeto do governo britânico de legalizar o matrimônio homossexual. Segundo o cardeal Keith O’Brien, trata-se de “uma grotesca subversão de um direito humano universalmente aceito”, afirmando, assim mesmo, que “nenhum governo tem a autoridade moral para desmantelar a definição universalmente reconhecida do matrimônio”.
O matrimônio homossexual é um contrasenso, um erro conceitual, uma incoerência dos princípios que se contrapõem de um modo inaceitável, uma manipulação, uma mentira e uma injustiça, enquanto não respeita a gramática da linguagem corporal entre um homem e uma mulher. Não se trata de rejeitar um conflito, mas de negá-lo, declarando abertamente sua falta de existência: não existe o matrimônio homossexual. Submeter a natureza, em lugar de reconhecê-la, modificar a linguagem do amor terá como resultado contradizer uma noção universalmente admitida, que não perdeu nenhuma vigência.
Ademais, não pode a legislação decidir o matrimônio, fundado só no afeto e na satisfação pessoal, na liberdade e na cultura, no desejo como a categoria que leva à união ou à rápida separação. O reconhecimento do matrimônio homossexual e sua equiparação com a família é uma injustiça cometida pelo legislador, que não pode conceder aos homossexuais os direitos reservados aos esposos.
Em sua Alocução ao Tribunal da Rota Romana (21-I-1999), o Papa João Paulo II afirmou a incongruência de pretender atribuir uma realidade conjugal à união entre pessoas do mesmo sexo. Opõe-se a isso, sobretudo, “a impossibilidade objetiva de fazer frutificar o matrimônio mediante a transmissão da vida, segundo o projeto inscrito por Deus na estrutura do ser humano”, e se opõe igualmente “a ausência dos pressupostos para a complementariedade interpessoal querida pelo Criador, no plano físico-biológico, entre o varão e a mulher”. A idéia de equiparar as relações homossexuais com o matrimônio no que se refere a suas conseqüências jurídicas significaria tratar “igualmente” o desigual, o que vai contra o próprio princípio de igualdade. Tratar os homossexuais com igualdade significa tratá-los de maneira diferente que aos esposos, porque são duas realidades distintas.
É uma obviedade – que brota da mesma constituição somática e psíquica do ser humano – a alteridade homem-mulher ordenada a uma vida sexual especificamente humana. A sexualidade é a fecunda linguagem corporal do amor entre um homem e uma mulher, e tem seu lugar próprio no matrimônio, único “lugar digno” para trazer ao mundo um ser humano, como afirmara há dias Bento XVI.
Já percebia com perspicácia E. Fromm que a polaridade sexual ensaiava desvanecer-se, e com ela o amor erótico, fundado na dita polaridade. Homens e mulheres querem ser idênticos, não iguais como polos opostos. Segundo Fromm, o desvio homossexual é um fracasso na realização da união polarizada, e por isso o homossexual sofre a dor da “separatividade” nunca resolvida; fracasso, contudo, que compartilha com o heterossexual corrente que não pode amar.
Neste horizonte, a homossexualidade se apresenta como algo estranho à natureza. Ninguém poderá discutir que as relações sexuais são estéreis, considerando que no plano biológico a sexualidade adquire seu primeiro sentido na reprodução. Assim mesmo, a estrutura do corpo humano não permite uma verdadeira união amorosa entre dois corpos do mesmo sexo. O intento de submeter a realidade à ideologia só será causa de sofrimentos.
A legislação não poderá nunca destruir a natureza, visto que o matrimônio é a união de um homem e uma mulher, ordenada à procriação e educação dos filhos. Nenhum parlamento tem poder algum sobre a realidade. Os homossexuais não podem casar-se porque não está em seu poder fazê-lo: não se pode fazer depender o verdadeiro e o falso, o bem e o mal, das diferentes pulsões, da vontade ou dos desejos das pessoas.
Ninguém poderá discutir tampouco a essencial contribuição ao bem comum da família, uma contribuição que os homossexuais não estão em condições de oferecer. Exigir prestações sem dar nada em troca é algo essencialmente injusto. É a família quem assegura, graças aos filhos, o futuro inclusive das pensões, oferecendo uma notável segurança a seus membros e sendo, assim mesmo, o lugar onde se mantém viva a identidade de um povo. O próprio Estado se encontra obrigado a reconhecer a família como célula autêntica da sociedade, já que não existe outra forma de vida capaz de prestar sua contribuição ao bem comum na mesma medida. Matrimônio e família se encontram em uma melhor situação que qualquer outra fórmula de convivência alternativa, não em razão de privilégios políticos ou infundados, mas precisamente em virtude de sua inestimável contribuição ao bem da comunidade.
Os homossexuais deverão ter todos os direitos como os demais cidadãos, mas não por sua homossexualidade, e sim à margem dela. Não está nos homossexuais o poder casar-se. Nenhuma lei poderá fazer de uma relação homossexual um matrimônio sem perverter, ao mesmo tempo, as leis da natureza na assunção de um falso direito à autodeterminação.”
(Roberto Esteban Duque, El Matrimonio Homosexual o la Politización de la Naturaleza)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

5 razões pelas quais o "casamento" homossexual é mau para as crianças

“Os defensores do "casamento" homoerótico acreditam que a única coisa que as crianças precisam é de amor. Tendo como base esta crença, eles concluem que é igualmente benéfico as crianças serem educadas por dois pais homossexuais amorosos, tal como o é serem educadas por dois pais heterossexuais amorosos. Infelizmente, esta pressuposição básica - e tudo o que procede da mesma - é falsa uma vez que só o amor não basta!
Em igualdade de circunstâncias, as crianças educadas por um pai e por uma mãe dentro de um casamento desenvolvem-se melhor. É dentro deste ambiente que as crianças são mais susceptíveis de ficar expostas a experiências psicológicas e emocionais que são necessárias para o seu desenvolvimento. Os homens e as mulheres trazem diversidade para a paternidade; cada um faz contribuições únicas para a educação das crianças - contribuições essas que não podem ser replicadas pelo outro. As mães e os pais pura e simplesmente não são permutáveis. Duas mulheres podem ambas ser boas mães, mas nenhuma delas pode ser um bom pai.
Eis aqui, portanto, cinco razões do porquê ser do melhor interesse das crianças elas serem educadas tanto pela mãe como pelo pai:
Primeiro: o amor de mãe e o amor de pai - embora ambos importantes - são qualitativamente distintos e produzem tipos de ligação pai-filho distintos. Especificamente, é a combinação do amor de tendência incondicional da mãe e o amor de tendência condicional do pai que é essencial para o desenvolvimento da criança. A presença de uma destas formas de amor sem a presença da outra pode ser problemático visto que o que a criança precisa é do equilíbrio complementar que os dois tipos de amor paternal e apego possibilitam.
Só pais heterossexuais oferecem à criança a oportunidade de desenvolver relacionamentos com um pai do mesmo sexo, e outro do sexo oposto. Relacionamentos com ambos os sexos cedo na vida facilitam os relacionamento com ambos os sexos mais tarde na vida. Para a menina, ela irá entender melhor e interagir melhor com o mundo dos homens e sentir-se mais confortável no mundo das mulheres. Para os rapazes, o contrário é também verdade. Ter um relacionamento com o "outro" - pai do sexo oposto - aumenta também a probabilidade da criança ser mais empática e menos narcisista.
Segundo: as crianças crescem segundo etapas de desenvolvimento previsíveis e necessárias. Algumas etapas requerem mais da mãe, ao mesmo tempo que outras requerem mais do pai. Por exemplo, durante a infância, os bebês de ambos os sexos tendem a se desenvolverem melhor sob os cuidados da mãe. As mães estão mais sintonizadas com as necessidades sutis dos seus filhos, e desde logo, são apropriadamente mais sensíveis. No entanto, a dada altura, se queremos que o jovem rapaz se torne num homem competente, ele tem que se desligar da sua mãe e identificar-se mais com o seu pai. Um rapaz sem pai não tem um homem com quem se identificar e é desde logo mais susceptível de ter problemas na formação duma identidade masculina saudável.
O pai ensina o rapaz a forma como canalizar de forma certa a sua agressividade e os seus impulsos sexuais. Uma mãe não pode ensinar a um filho como controlar os seus impulsos porque ela não é um homem e não tem os mesmos impulsos que um homem. O pai também coloca em prática uma forma de disciplina junto do filho que a mãe não coloca - um tipo de disciplina e respeito mais prováveis de manter o rapaz controlado. Estas são as razões principais que fazem com que os rapazes que crescem sem pai sejam mais suscetíveis de se tornarem delinqüentes e serem, conseqüentemente, colocados na prisão.
A necessidade do pai também está embutida na psicologia das meninas. Existem momentos da vida das meninas onde só o pai tem lugar. Por exemplo, o pai oferece um ambiente seguro não-sexual onde ela pode ter a sua primeira relação homem-mulher e ter a sua essência feminina afirmada. Quando a menina não tem um pai para preencher esse lugar, ela é mais susceptível de se tornar promíscua numa tentativa equivocada de tentar satisfazer a sua natural necessidade por atenção e validação masculina.
De forma geral, os pais homens desempenham um papel moderador na vida dos filhos. Eles restringem os filhos de agir de forma anti-social, e as filhas de agir de forma sexual. Quando não há um pai para levar a cabo estas funções, terríveis conseqüências ocorrem tanto para as crianças sem um pai, como para a sociedade onde estas crianças agem segundo os seus instintos não-controlados por um pai.
Terceiro: os rapazes e as garotas precisam da figura paterna do sexo oposto para os ajudar a moderar as inclinações naturais associadas ao seu sexo. Por exemplo, os rapazes normalmente colocam a razão acima da emoção, as regras acima dos relacionamentos, correr riscos acima da precaução, e padrões acima da compaixão; as garotas normalmente fazem o contrário. Pais de sexos opostos ajudam as crianças a manter as suas tendências naturais controladas, ao lhes ensinarem - verbalmente ou não - o valor das tendências do sexo oposto. Esse ensino não só facilita a moderação, mas expande também o mundo da criança - ajudando o rapaz ou a garota a olhar para além do seu limitado ponto de vista.
Quarto: o "casamento" homossexual irá aumentar a confusão sexual e as experiências sexuais entre os jovens. A mensagem explícita e implícita do "casamento" homossexual é que todas as escolhas são igualmente válidas e desejáveis. Portanto, mesmo as crianças dos lares tradicionais - educadas pela mensagem de que todas-as-opções-sexuais-são-iguais - crescerão a pensar que não importa com quem se relaciona sexualmente ou com quem a pessoa se casa. Adotar tal crença irá levar alguns - se não muitos - jovens impressionáveis a considerar arranjos sexuais e maritais que de outra forma eles nunca iriam contemplar. E as crianças de lares homossexuais, que já são mais susceptíveis de levar a cabo mais experiências sexuais, irão levar a cabo estas experiências sexuais em números ainda maiores visto que a sua sexualidade não só teve o exemplo dos seus "pais", como também foi aprovada pela sociedade dentro da qual elas cresceram.
Não existem dúvidas de que a sexualidade humana é maleável. Levemos em conta a Grécia antiga, ou a Roma antiga - entre muitas outras sociedades antigas - onde a homossexualidade masculina e a bissexualidade eram quase onipresentes. Isto não acontecia porque estes homens nasciam com o "gene homossexual", mas sim porque nessas civilizações o homossexualismo era tolerado. Aquilo que a sociedade sanciona, a sociedade obtém em maior número.
Quinto: se a sociedade permitir os "casamentos" homossexuais, ela terá também que permitir os outros tipos de "casamento". A lógica legal é simples: se proibir o "casamento" homossexual é discriminação, então proibir "casamentos" polígamos, poliamorosos, ou qualquer outro tipo de agrupamento marital é também considerado discriminação. As ramificações emocionais e psicológicas destes arranjos variados na psique e na sexualidade das crianças serão desastrosas.
E o que acontecerá às crianças quando um destes "casamentos" alternativos se dissolver e cada um dos "pais" voltar a "casar"? As crianças podem dar por si com 4 pais, ou dois pais e 4 mães, ou...coloquem a vossa sugestão.
Certamente que as duplas homossexuais podem ser tão amorosas como as duplas heterossexuais, mas a crianças precisam de muito mais do que isso. Elas precisam de disciplina e das naturezas complementares do pai e da mãe. A sabedoria acumulada de mais de 5.000 anos revela que a configuração marital e paternal ideal é composta por um homem e por uma mulher. Colocar de lado arrogantemente esta sabedoria validada pelo tempo, e usar as crianças como cobaias numa radical experiência é, na melhor das hipóteses, arriscado, e, na pior das hipóteses, cataclísmico.
O "casamento" homossexual certamente que não é no melhor interesse das crianças, e embora nós possamos ter empatia pelos homossexuais que anseiam casar e ter filhos, não podemos deixar que a nossa compaixão por eles seja colocada acima da nossa compaixão pelas crianças. Numa luta entre os desejos dos homossexuais e as necessidades das crianças, não podemos deixar que as crianças percam.”
(Trayce Hansen, Love Isn’t Enough: 5 Reasons Why Same-Sex Marriage Will Harm Children)

http://ohomossexualismo.blogspot.com.br

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O casamento gay é um ardil cabalista

"A mentira fundamental da Cabala é que a realidade é uma função do pensamento. Pelo contrário, embora sua "magia negra" permita manipular nossa percepção da realidade, ela não pode modificar a realidade em si.
Entretanto, invertendo o que é bom, natural e verdadeiro a fim de prestarem homenagem a seu deus Lúcifer, eles vão mais longe em seu desejo de nos ver sucumbir à sua possessão satânica.
A legalização do "casamento" de mesmo sexo implica necessariamente (se as palavras conservam o menor sentido) que o "casamento" de mesmo sexo é fundamentalmente igual, a saber, é essencialmente a mesma coisa que consideramos até aqui como o casamento. Mas este é realmente o caso? Ele consiste verdadeiramente na mesma coisa?
A união heterossexual e a união homossexual não são a mesma coisa, nem sequer podem ser consideradas como equivalentes. Quando colocamos um homem e uma mulher juntos, novas coisas são produzidas. Em primeiro lugar, um homem e uma mulher podem se entregar a uma união genital baseada em sua complementariedade biológica. Eles podem igualmente desfrutar de uma união pessoal mais profunda sobre a base de certa complementariedade especial psicológica, afetiva, espiritual tornada possível pela polaridade masculina e feminina.
Enfim, a união heterossexual é caracterizada por um potencial procriador, a saber, a possibilidade de que sua união física envolva o aparecimento de uma nova vida.
Ao invés, essas características, que são a justo título consideradas como benéficas para o bem-estar dos cônjuges, a estabilidade da sociedade, e o futuro da civilização, estão totalmente ausentes da relação homossexual. A união heterossexual é única e exclusiva.
Se posso fazer uma analogia brutal, quando colocamos uma chave e a fechadura correspondente juntas, algo de novo vem à existência: o poder de trancar e destrancar as portas. Duas chaves ou duas fechaduras são totalmente inúteis para um tal fim. Claramente, a relação entre a fechadura e a chave é qualitativamente diferente da relação entre duas chaves ou duas fechaduras. De maneira nenhuma elas podem ser consideradas iguais.
Utilizar a mesma palavra e conceito para descrever tanto a “união” heterossexual como a homossexual é uma tentativa de redefinir a realidade mudando nossa língua e nossa lei.
Seria como declarar por força de lei que a forma até aqui conhecida como um triângulo deve ser chamado um quadrado e deve ser tratado como se fosse um quadrado. A modificação da definição de um triângulo ou o fato de chamar quadrados os triângulos não pode funcionar.
Enquanto os ângulos interiores de um quadrado devem fazer uma soma de 360, os ângulos interiores de um triângulo devem ser de 180 graus. Esses estados de coisas são independentes da percepção ou das preferências de quem quer que seja e podem ser conhecidos com uma certeza apodítica.
No entanto, o fato de que a legalização do "casamento" de mesmo sexo agora é apoiado em nome da "igualdade" também se presta a uma espécie de reductio ad absurdum de uma tal posição. Os bissexuais não teriam também o direito à "igualdade"?
Segundo a mesma lógica, os bissexuais devem ser autorizados a formar um casamento legal de três pessoas com um cônjuge de mesmo sexo e um cônjuge de sexo oposto. Não se pode "discriminar" os bissexuais agora, não é verdade?... e se um dos cônjuges é também bissexual... e assim por diante? Ora, então podemos ter uma longa cadeia de casais casados que, se passasse um tempo suficiente, poderiam com efeito eventualmente englobar um enorme grupo de pessoas... "O amor é lindo!"
Tudo isso é ridículo, mas é o que acontece quando se insiste na redefinição do casamento para servir a uma agenda oculta (judaica satânica), em lugar de insistir no fato de que nossas palavras e conceitos correspondem à ordem natural.
Com efeito, creio que o objetivo oculto por trás da legalização do "casamento" de mesmo sexo é diluir o significado do casamento a fim de provocar a destruição desta instituição (e com ela a destruição da família natural).
Tendes lido recentemente Admirável Mundo Novo? Nossos líderes (os banqueiros centrais internacionais) querem garantir que o indivíduo atomizado seja impotente diante do Estado. Infelizmente, esses banqueiros têm uma visão global perniciosa para toda a humanidade. Segundo as palavras do fundador do Crédito Social, C. H. Douglas (1879-1952): "A maioria das pessoas têm uma resistência natural a aceitarem o fato de que o ocultismo exerce um papel considerável nos assuntos mundiais. Este é um grande erro. Ele é o adversário principal da civilização cristã. As forças de que ele dispõe são provavelmente amorais; mas a intenção das pessoas que dele se utilizam é satânica. A cabala judaica é uma de suas principais raízes".
(Tom Bothwell, Le Développement de la Domination Mondiale)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Contradições do gayzismo apontadas por Olavo de Carvalho

“Um dos dogmas mais básicos – e mais psicóticos – da mentalidade revolucionária nas últimas quatro ou cinco décadas é que não existe “natureza humana”: o bicho-homem não tem instintos, não tem programação genética, é uma folha em branco, uma tábua rasa: tudo o que ele faz e pensa é imposto por “estereótipos culturais”. Estes, por sua vez, não surgem da experiência acumulada das gerações, mas são “instrumentos de dominação” criados pela maldita classe dominante.
Se você acredita que é macho só porque nasceu macho, ou fêmea só porque nasceu fêmea, está muito enganado(a). Foi o “aparato de reprodução da ideologia burguesa” que vestiu em você esses modelitos odiosos para que você não percebesse que seu pênis pode ser um sinal de feminilidade e sua vagina uma prova de macheza acima de qualquer suspeita.
Nem precisa perguntar: Sim, a ciência já demonstrou que isso é uma fraude das grossas. E sim, os mesmos que brandem a teoria da “tábua rasa” contra os papéis tradicionais de homem e mulher saem gritando, cinco minutos depois, que o homossexualismo é genético e que tentar mudar um homossexual é crime. Isto é: você não nasce homem nem mulher, mas nasce homossexual. Perguntar como você pode sentir atração por pessoas “do mesmo sexo” sem ter sexo nenhum é homofobia.
Há ainda aqueles que exigem acesso aos banheiros femininos para os transexuais e ao mesmo tempo berram que “é preciso acabar com os estereótipos de macho e fêmea”. Mas o que faz de um transexual um transexual senão o fato de que, nascido num sexo, ele copia os estereótipos do outro? E é preciso ser cego para não notar que a conduta feminina de um transexual é ainda mais estereotipada que a das mulheres.
Um documentário recente* mostrou que na Noruega, o país onde a legislação é a mais igualitária do mundo para homens e mulheres, as pessoas continuam a buscar as profissões que correspondem ao “estereótipo” do seu sexo, com frequência estatística até maior do que o faziam antes de oficializado o discurso equalizante. Os fanáticos da “tábua rasa” dizem que elas fazem isso por pressão da sociedade, mas elas insistem que não: as mulheres escolhem cuidar de bebês, e não de automóveis, porque querem e não porque mamãe mandou. Mas os iluminados acreditam que essas pessoas não têm autoridade para dizer o que querem: quem tem são eles.
É essa a mentalidade por trás de milhares de leis psicóticas com que cérebros lesados impõem a sua deformidade à população, proibindo a saúde mental como se fosse um crime.”

*https://www.youtube.com/watch?v=p5LRdW8xw70
http://radiovox.org

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O "matrimônio" gay é uma ficção jurídica

“LIMA, 08 Abr. 14 / 12:10 pm (ACI/EWTN Noticias) - O perito em direito internacional público, ex-parlamentar e ex-embaixador do Peru ante as Nações Unidas, Francisco Tudela, explicou que a “união civil homossexual”, revelada como um “matrimônio” gay encoberto, é uma “ficção jurídica”, sem razão ou sustento para ser convertida em lei.
Em uma coluna chamada “A união civil como ficção jurídica”, publicada no site Altavoz.pe, Francisco Tudela se questionou em primeiro lugar se “a lei deve ser legislada a partir da realidade sensível externa e das instituições sociais consagradas pelo uso durante centenas de gerações, que constituem o fundamento de uma civilização, ou só a partir das percepções subjetivas e ideológicas propostas por grupos particulares?”
“A união civil se promove como uma ficção jurídica análoga ao matrimônio civil, ignorando que desde a época dos romanos, nunca se legislou sobre o matrimônio homossexual ou sobre as percepções subjetivas e psíquicas da sexualidade, porque não estavam ancoradas na reprodução sexual e em suas consequências morais e materiais, isto é, os filhos, a família, a comunidade e os direitos e deveres que destas se derivam”.
Tudela indicou que “esta visão filosoficamente realista, recolhida pela legislação do Ocidente durante dois milênios, funda-se na convicção da existência de uma realidade externa sensível, de uma ordem natural e moral permanente, além da lei positiva”.
“Já no século XVIII, o liberalismo reduziu o sentido moral da liberdade ao puramente individual e empírico. No século XIX, o marxismo desencadeou o ataque contra o que Marx e Engels denominaram ‘a moral burguesa’, que não era outra que a família mesma, culpada de originar o capitalismo”.
O jurista recordou que “no século XX, o comunismo, o nazismo e as duas guerras mundiais de uma crueldade e mortandade sem precedentes, assim como a guerra fria, terminaram de afundar o Ocidente no niilismo e no relativismo, abrindo as portas a uma indiferença ou a um ódio irracional contra toda a civilização preexistente”.
“O positivismo jurídico foi o aliado amoral de todas estas forças ao afirmar que bastava que uma lei fosse conforme o direito positivo existente (de positum, posta pelo poder político) para que seja legítima. Não é estranho, então, que os partidários da ação afirmativa legislativa sejam ferventes defensores do positivismo. Segundo eles, a lei fabrica a realidade e tudo é questão de obrigar as pessoas a obedecerem à lei. Trata-se do mesmo raciocínio dos totalitarismos do século XX, que fracassaram por violentar a natureza humana”.
Francisco Tudela respondeu também ao fato da união homossexual ser apresentada como “um direito das minorias” e assinalou que “o direito da minoria nasceu do direito constitucional que permite aos parlamentares da oposição minoritária expressar-se e atuar sem serem reprimidos pela maioria. É um direito protetor, não afirmativo nem construtivista”.
O direito das minorias, explicou, “não significa de maneira nenhuma que as maiorias tenham que legislar como as minorias querem, simplesmente porque estas teriam direitos derivados de algum poder de exceção mágico, que lhes seria conferido apenas pelo fato de serem minorias”.
“As minorias não têm tal direito de exceção. O respeito às minorias significa unicamente que elas devem gozar das garantias da lei geral como todo mundo e que o poder político não pode fazer valer exceções contra elas, nem as privilegiar com regimes discriminatórios contra a maioria cidadã”.
Tudela advertiu que “estabelecido o direito da igualdade ante a lei no mundo moderno, seria absurdo que existam regimes especiais para minorias que não estejam desprotegidas ou não tenham direitos históricos consuetudinários”.
“No caso da união civil homossexual, a ação afirmativa de uma minoria busca criar um regime patrimonial, tributário e sucessório, novo e diferente ao de outros cidadãos; um regime de exceção para essa orientação sexual”.
O ex-embaixador do Peru ante a ONU advertiu que nesse cenário “não é difícil imaginar a união civil entre amigos ou parentes heterossexuais, acolhendo-se aos mesmos e estupendos privilégios prometidos pelo projeto de lei, sem a necessidade de ser homossexuais. Qual seria então a ratio legis, a razão fundamental que deveria permitir exclusivamente a união civil homossexual? Seus proponentes nos dizem que é o amor”.
Entretanto, precisou, “o amor não pode ser objeto da lei. Tampouco a amizade pode ser legislada”.
“Dados os graus e tipos infinitos de amor e amizade, os sentimentos particulares de uma minoria ou de um indivíduo não são um fundamento suficiente de caráter externo, geral e real, que a razão legal demanda. O só querer não é uma razão legal suficiente”.
“A união civil homossexual, fruto de uma percepção psíquica da sexualidade, aparece como uma ficção jurídica desprovida de ratio legis fundada na realidade sensível externa”, concluiu.”

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A revolução contra a natureza

“A diferença maior entre uma sociedade saudável e uma sociedade em franco processo de decadência é a manutenção de uma ordem relativamente conforme à natureza humana. Quando uma sociedade perde os critérios naturais, o orgulho dos homens sempre a conduz a tentativas de substituição do natural por invencionices autodestrutivas.
Um tal caso é o da confusão atualmente em curso entre casais naturais, feitos de homem e mulher unidos para o auxílio mútuo e a procriação, e as chamadas uniões homoafetivas. Aqueles são uma instituição natural, sem a qual uma sociedade não pode perdurar. Estas são um fenômeno diverso, que não pode ser comparado com uma união matrimonial natural.
Pode haver um componente sexual numa união afetiva, como pode não haver. Em termos práticos, não há razão alguma para que seja tratada diferentemente pelo Estado a dupla do mesmo sexo que vive junta e tem relações sexuais, a dupla de irmãs solteiras que vivem juntas e a comunidade de hippies ou religiosos. O que ocorre sem vítimas entre quatro paredes não é da alçada do Estado, e não pode ser usado por ele para criar equivalências ao matrimônio natural.
Faz-se hoje uma daninha confusão entre o matrimônio e algumas uniões que por sua própria natureza não podem levar à continuação natural da sociedade através da procriação. Esta confusão é tanto mais estranha em um momento social em que o sexo é tratado como ato meramente fisiológico, tendo por fim o prazer e excluindo a procriação. Problemas reais e antigos, como a partilha de patrimônio construído em conjunto por pessoas que vivem juntas – irmãs solteironas ou duplas de amigos, com ou sem sexo – , já são tratados como desculpa para aplicar a uniões que não são matrimônios as regras matrimoniais... desde que haja sexo.
O problema deveria ser resolvido deixando cada um definir para quem vão os seus bens; não interessa ao Estado saber se há sexo com os herdeiros desejados. Mas não: se há sexo, vira sucedâneo de matrimônio. Se não há, azar de quem ajudou a construir um patrimônio! O Estado invade os quartos de dormir e faz do sexo a origem do matrimônio, ao mesmo tempo em que prega que sexo é um ato fisiológico a ser feito por todos, solteiros ou casados. Contradição, teu nome é decadência!
Desta confusão surge outra: se a união de solteiros que fazem sexo vira um matrimônio por uma penada do juiz ou legislador, a adoção de uma criança passa a ser desejada e tida como o próximo passo para a criação de uma “família” à moda Frankenstein. Trata-se de uma crueldade para com a criança, uma crueldade que o Estado não tem o direito de fazer. O Estado não pode impor a uma criança passar o resto da vida tentando explicar que em seus documentos há dois “pais” ou duas “mães”, e nenhum membro do outro sexo. Uma pessoa que entregue seu filho para que seja criado por uma dupla de solteiros do mesmo sexo – mais uma vez, com ou sem sexo – está esticando ao limite o seu pátrio poder. Já o Estado deve ter limites muito mais rígidos, por agir em nome de todos.
Quando uma criança é entregue ao Estado, ele deve agir com a máxima prudência e não se desviar do mais comum e do mais estabelecido; agindo em nome do povo, ele é obrigado moralmente a fazer o uso mais conservador e mais restrito do pátrio poder, que recebeu por substituição temporária e não lhe pertence.
Não é à toa que ao cidadão é permitido fazer o que a lei não proíbe, e ao Estado é proibido fazer o que a lei não autoriza: o Estado deve agir de forma contida, ou estará indo além de seu papel e de suas prerrogativas. Ao Estado não compete fazer revolução.
Na adoção, é necessário evitar toda e qualquer situação incomum e manter-se nos estritos limites do natural; tal como o Estado não pode registrar como “pais” de uma criança uma comunidade (hippie, religiosa etc.), tampouco pode fazê-lo com uma dupla do mesmo sexo que se vê como casal. Isto seria colocar a criança em uma situação atípica, forçando-a a passar a vida explicando que, sem ter escolha, tornou-se a vanguarda de uma tentativa de revolução contra a natureza.”
(Carlos Ramalhete, Um Problema de Definição)

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

A desintegração da América

““Somente quando fui às igrejas da América e ouvi seus púlpitos abrasados de justiça foi que entendi o segredo de seu gênio e poder. A América é grande porque é boa, e se a América algum dia deixar de ser boa, também deixará de ser grande.”
Assim escreveu Alexis de Tocqueville.
Contudo, a julgar pelos padrões daqueles antigos “púlpitos abrasados de justiça”, a América ainda é um bom país?
Considere os casos julgados esta semana pela Suprema Corte.
Em um deles, pediu-se que a Corte julgasse a Proposição 8 da Califórnia, onde os eleitores declararam que o casamento é somente entre um homem e uma mulher. No segundo, pediu-se à Corte que derrubasse a Lei de Defesa do Casamento, que proíbe apoio federal aos casamentos de mesmo sexo.
Quaisquer que sejam suas crenças, os juízes, acredita-se, deixarão isso para os estados e o povo. Pois Roe vs. Wade, onde sete juízes encontraram o direito ao aborto espreitando nas penumbras da Nona Emenda, envenena nossa política até o dia de hoje. Não precisamos de uma reencenação daquela guerra civil. No entanto, o que a América decidir sobre o casamento de mesmo sexo revelará muito sobre o que esta geração acredita ser uma sociedade moral.
A América tradicionalista sempre considerou a homossexualidade como não-natural e imoral, prejudicial tanto ao corpo quanto à alma, e que onde ela prevalecia – como na Alemanha de Weimar – era o sintoma de uma sociedade doente.
Essa crença ofende milhões. No entanto, ela é tão antiga quanto a humanidade e foi universalmente aceita no Ocidente cristão até este século. Além disso, está fundamentada na verdade bíblica, na lei natural e na doutrina católica.
Antes de 1973, a Associação Psiquiátrica Americana considerava a homossexualidade como uma desordem mental. A maioria dos estados a tratavam como um crime.
A nova moralidade argumenta da seguinte maneira:
Para uma grande parcela da população, a homossexualidade é natural e normal. Eles nasceram desse jeito. E negar aos homossexuais a liberdade de terem relações sexuais consentidas, ou o direito de se casarem, é um fanatismo tão odioso quanto o era a discriminação contra os negros americanos.
Contudo, ainda que seja um evangelho para muitos, essa crença tem as raízes religiosas, morais e filosóficas mais superficiais. Parece fundada em uma ideologia pós-anos 60 que defende serem iguais todos os estilos de vida livremente escolhidos e que discriminar contra qualquer um deles é o verdadeiro pecado social.
Nem é preciso dizer que a moralidade tradicional e a nova moralidade são irreconciliáveis.
Mas se a nova moralidade – de que a homossexualidade é normal e o casamento de mesmo sexo é moralmente igual ao casamento tradicional – for verdadeira e válida, Frank Kameny foi um profeta e o Cristianismo é indiciável por 2.000 anos de ostracismo, perseguição e sofrimento impostos aos homossexuais. Ou talvez acreditemos que a verdade moral evolui – que, por exemplo, o adultério possa ser imoral para uma geração, mas não para a seguinte.
A questão aqui vai além do que a Corte decidir.
Pois mesmo que os advogados do casamento de mesmo sexo prevaleçam, sua vitória não será aceita pelos crentes no casamento tradicional, mas simplesmente vista como mais um passo na descida gradual da América rumo ao inferno.
De fato, para milhões de americanos, esta sociedade – que erradicou o Cristianismo de suas instituições públicas e consagrou o secularismo em seu lugar, que considera o aborto um direito das mulheres, que é indiferente a 53 milhões de crianças destruídas desde Roe, que põe os relacionamentos homossexuais no mesmo patamar que o matrimônio – é uma sociedade que perdeu seu sentido moral e está rapidamente perdendo sua razão.
O que levanta uma séria questão à parte.
Se os americanos não podemos nem mesmo concordar sobre o que é certo ou errado e moral ou imoral, como é que podemos permanecer unidos em uma família nacional? Se metade da nação vê a outra como moralmente depravada, enquanto esta vê aquela saturada de fanatismo, sexismo e homofobia, como é que iremos permanecer uma nação unida e um só povo?
Hoje, metade da América pensa que o país onde alguns de nós crescemos era fanático, racista, homofóbico e sexista, enquanto a outra metade vê esta nação que “evolui” moralmente como uma sociedade que abertamente convida o destino de Sodoma e Gomorra e que mal vale a pena preservar.
Uma fé e um código moral comuns já mantiveram coesa esta nação. Mas se já não compartilhamos os mesmos valores morais, depois de termos tomado a decisão de nos transformarmos no povo mais diversificado racial, étnica e culturalmente sobre a terra, que é que nos vai manter unidos?
A Constituição, a Carta de Direitos?
Como o fariam, se discordamos amargamente sobre o que elas afirmam?
Descartando a antiga moralidade e abraçando a nova moralidade sobre o aborto e o casamento de mesmo sexo, a América lançou sua âncora ao mar. E das águas turbulentas que adentramos – nossa taxa de nascimentos fora do casamento está acima de 40 por cento, e nenhuma nação ocidental que tenha esses números manterá viva sua população nativa – a América e o Ocidente podem ter zarpado numa viagem sem volta.”
(Patrick J. Buchanan, Is America Still a Good Country?)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Malminorismo

““Quando se trata de dois males morais, a obrigação é de rejeitar a ambos, porque o mal não pode ser objeto de escolha”, diz Mons. Elio Sgreccia. E prossegue: “e isso também quando, rejeitando aquele que se apresenta como mal menor, se provocasse um mal maior”.
O bioeticista italiano dá o seguinte exemplo. Alguém recebe a ordem de cometer um furto ou falsificar documentos com a ameaça de que, se não o fizer, haverá violência sexual ou morte de outras pessoas. O furto não deve ser cometido, porque é moralmente mal. Se da rejeição do furto resultar uma vingança, com um mal moral ainda maior, isso não será imputado a quem decidiu não fazer o mal.
A doutrina acima exposta é freqüentemente descurada por alguns defensores da vida. Na Itália os políticos aprovaram a lei 174 de 1978 (lei do aborto) a fim de impedir as práticas terroristas (mal maior?) que se previa que iriam ocorrer caso o tema fosse proposto a um referendo popular solicitado pelo Partido Radical. “A quem ainda tentava recordar a gravidade da legalização do aborto, respondia-se: Maiora premunt”.
No Brasil há quem pense que, para conter a ânsia dos que querem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, deve-se aceitar algum reconhecimento jurídico (diverso do casamento) às duplas de homossexuais. Essa posição é contrária à da Congregação para a Doutrina da Fé, que já declarou que tais uniões não merecem nenhum tipo de reconhecimento legal:
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimônio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. [...]
Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria.

Há quem pense ainda em aceitar (com emendas) o PLC 122/2006 (projeto de lei anti-“homofobia”), a fim de frear outras investidas do movimento homossexualista contra a Igreja Católica. Mas como aceitar uma lei que dá direitos ao vício contra a natureza?
Em 28 de maio de 2008, no julgamento dos embriões humanos (ADI 3510), o Ministro Menezes Direito, em vez de declarar inconstitucional o artigo 5º da Lei de Biossegurança, resolveu, em seu voto, “interpretar” o texto de modo a salvá-lo, fazendo concessões ao uso de células embrionárias humanas. O embrião não poderia ser morto, mas uma ou duas de suas células poderiam ser retiradas (o que é moralmente inaceitável, pois pode acarretar danos ou a morte do embrião) para fins de pesquisa ou terapia. Essa opção de ceder ao “mal menor” – já em si inaceitável – teve conseqüências desastrosas. Primeiro: prevaleceu o mal maior, ou seja, a lei foi considerada constitucional sem restrições. Segundo: a tentativa de mudar a lei a pretexto de “interpretá-la” abriu caminho para que, alguns anos mais tarde, o STF usasse do mesmo artifício para reconhecer a “união estável” de pessoas do mesmo sexo e para aprovar o aborto de crianças anencéfalas.
A tentativa de ceder à prática de um “mal menor” para evitar um mal maior não é nova. Pôncio Pilatos, verificando a inocência de Jesus, em vez de soltá-lo imediatamente, procurou satisfazer parcialmente o desejo dos acusadores, a fim de evitar a sua condenação à morte: “Este homem nada fez que mereça a morte. Por isso eu o soltarei, depois de castigá-lo” (Lc 23,15-16). Essa decisão, além de imoral, foi inútil. De nada adiantou a flagelação e a coroação de espinhos. Depois de apresentar à multidão Jesus flagelado e coroado de espinhos, dizendo “Eis o homem”, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram “Crucifica-o! Crucifica-o!” (Jo 19,6). E Pilatos acabou decretando a sentença de morte.
Para ilustrar tudo quanto foi dito, vale a pena transcrever um texto de Mons. Juan Sanahuja, em seu livro Poder global e religião universal, de leitura obrigatória para todos os defensores da vida:
A pressão social, o medo de sermos qualificados de fundamentalistas e um sincero, ainda que equivocado, espírito de salvar o que pode ser salvo frente à avalanche de projetos, leis e costumes iníquos, podem fazer-nos cair na tentação de negociar o que é inegociável e, portanto, ceder quanto ao que não nos pertence — a ordem natural e a doutrina de Jesus Cristo. Essa atitude nos fará cair na opção do mal menor, num malminorismo moralmente inadmissível.
Que sirva para ilustrar o exemplo do Servo de Deus Jerôme Lejeune. Aos 33 anos, em 1959, Lejeune publicou sua descoberta sobre a causa da síndrome de Down, a “trissomia do 21”, e isto o transformou em um dos pais da genética moderna. Em 1962 foi designado como especialista em genética humana na Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em 1964, foi nomeado Diretor do Centro Nacional de Investigações Científicas da França; no mesmo ano, é criada para ele, na Faculdade de Medicina da Sorbonne, a primeira cátedra de Genética fundamental. Transforma-se assim em candidato número um ao Prêmio Nobel de Medicina.
Aplaudido e lisonjeado pelos grandes do mundo, deixa de sê-lo em 1970, quando se opõe ferozmente ao projeto de lei do aborto eugênico. Lejeune combateu o
malminorismo que infectou os católicos na França; estes supunham que cedendo no aborto eugênico freavam as pretensões abortistas e evitavam uma legislação mais permissiva. Os argumentos de Lejeune eram muito claros: não podemos ser cúmplices, o aborto é sempre um assassinato, quem está doente não merece a morte por isso e, mais ainda, longe de frear males maiores o aborto eugênico abre as portas para a liberalização total desse crime. Sua postura lhe rendeu uma real perseguição eclesial que se juntou à perseguição civil, acentuada por sua defesa do nascituro nas Nações Unidas.
Também em 1970, participou de uma reunião na OMS, na qual se tentava justificar a legalização do aborto para evitar abortos clandestinos. Foi nesse momento, quando se referindo à Organização Mundial, que disse: “eis aqui uma instituição de saúde que se tornou uma instituição para a morte”. Nessa mesma tarde, ele escreveu para sua esposa e filha dizendo: “Hoje eu joguei fora o prêmio Nobel”.
Em nenhum momento deu ouvidos aos prudentes, que o aconselhavam calar-se para chegar mais alto e assim poder mais influir.

(Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Malminorismo)

http://www.providaanapolis.org.br/index1.htm

sábado, 21 de julho de 2012

Ban Ki-moon e George Soros unidos na promoção da agenda gay

“Em 2 de julho, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, dirigiu uma mensagem ao Festival de Cinema sobre Direitos Humanos, que se realizou em New York. No texto, Ban afirma, referindo-se às minorias gay-lésbicas: “Nenhum costume ou tradição, nenhum valor cultural ou crença religiosa pode justificar que se prive a uma pessoa de seus direitos humanos. A violência e a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) é uma violação dos direitos humanos: uma violação que os Estados têm um dever moral e a obrigação legal de resolver”.
Recordamos que o Secretário Geral reinterpretou a Declaração Universal de Direitos Humanos afirmando que “os direitos” à “orientação sexual” e a “identidade de gênero” estão implicitamente contidos nela.
No Festival de Cinema sobre Direitos Humanos, foi apresentado o documentário estadunidense “Call me Kuchu”, centrado, em parte, no assassinato do ativista ugandense LGBT David Kato, no ano passado.
O caso Uganda
Embora as autoridades ugandesas, inclusive seus embaixadores, se preocupassem em esclarecer que o assassinato de Kato havia sido um crime entre homossexuais, o lobby gay internacional tomou-o como bandeira de homofobia. Ao saber da notícia, Barack Obama emitiu uma declaração dando por provado que era um desses crimes e comprometendo-se a continuar promovendo os “direitos das pessoas LGBT”. Por sua parte, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução na qual, entre outras coisas, se fala claramente do corte de ajuda externa para o desenvolvimento de Uganda, se não deixa de considerar a homossexualidade como uma atividade fora da lei.
Opomo-nos aos maus tratos e, certamente, à violência e à morte, mas, como já dissemos várias vezes, aceitar os supostos direitos LGBT significa, por exemplo, que qualifiquem de homofóbica e discriminatória toda opinião em desacordo com o estilo de vida homossexual. Com base nisso ataca-se a liberdade dos pais de educar seus filhos e se desconhece a liberdade das instituições de ensino.
Ademais, existe uma grande pressão sobre a África por parte dos países centrais, para impor os chamados “direitos dos homossexuais”.
O dinheiro de Soros
Por sua vez, o New York Times (14.3.2012) noticiava que o Center for Constitutional Rights, instituição norte-americana financiada por George Soros, havia denunciado o pastor evangélico norte-americano Scott Lively, junto à corte federal de Massachussets, por haver violado a lei internacional incitando à perseguição de gays e lésbicas em Uganda. O Center for Constitutional Rights pretende criar “casos” para que algum deles chegue ao Tribunal Penal Internacional.
Na verdade, o que fez Lively foi dar uma série de conferências sobre como devem os pais evitar que seus filhos sejam doutrinados no “estilo de vida homossexual”. Visitou colégios, universidades, falou com legisladores, e em nenhum momento pregou qualquer tipo de violência contra os homossexuais.
É de se notar que o Center for Constitutional Rights (CCR) também denunciou o Papa Bento XVI e os cardeais Bertone, Sodano e Levada, junto ao Tribunal Penal Internacional em Haia, acusando-os de cumplicidade e de encobrimento nos casos de pedofilia que, lamentavelmente, ocorreram na Igreja (New York Times, 13.9.2011).”
(Juan Bacigaluppi, ONU: Ban Ki-moon al Servicio del Lobby Gay)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A reengenharia social anticristã dos Kirchner

“Na Argentina, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007;+2010) impulsionou a reengenharia social anticristã. Nos últimos anos, com a presidente Cristina F. de Kirchner (2007-2011; 2011-2015) estão se aprofundando essas políticas de destruição de toda legislação que reflita, ainda que de modo imperfeito, a ordem natural.
O anteprojeto do novo Código Civil
Em 27 de março, duas semanas depois de se conhecer a decisão da Suprema Corte da Nação que firmou jurisprudência a favor do aborto, a presidente Cristina Kirchner recebeu das mãos do presidente do mesmo tribunal, Ricardo Lorenzetti, o texto que pretende ser o novo Código Civil da Nação. A comissão redatora do anteprojeto foi integrada pelo mesmo Lorenzetti, pela vice-presidente da Corte, Elena Highton de Nolasco e pela jurista Aída Kemelmajer de Carlucci.
Alguns de seus conteúdos que atentam mais gravemente contra a ordem natural:
- Em relação à vida humana, o anteprojeto diz que “a existência da pessoa humana começa com a concepção no corpo da mulher ou a implantação nela do embrião formado mediante técnicas de reprodução humana assistida”, institucionalizando assim uma discriminação injusta entre os embriões fruto de uma relação natural e os obtidos por técnicas de fecundação extracorpórea, o que dá azo a qualquer experimentação e outros atentados contra os “embriões de laboratório”. Ao mesmo tempo, parece situar o começo da pessoa na implantação do embrião, abrindo caminho ao aborto por meios químicos e mecânicos, que atuam antes da implantação do embrião no útero.
- Por sua vez, legaliza a fecundação artificial, inclusive a doação de gametas (óvulos e/ou espermatozóides). Legaliza o aluguel de ventres ou maternidade sub-rogada e a inseminação “post mortem”. Introduz o que chama de “vontade procriacional” como elemento determinante para obter um filho por qualquer método de fecundação “assistida”. A “vontade procriacional” é alheia à realidade genética, o que contradiz o direito da criança à identidade. A criança se converte em uma “coisa” obtenível por qualquer técnica de laboratório, inclusive as mais aberrantes.
- Confirma o suposto “matrimônio” entre pessoas do mesmo sexo, permitido pela lei chamada de “matrimônio igualitário”, de julho de 2010. Legaliza a adoção por parte de homossexuais, a “homoparentalidade”, ou seja, a possibilidade, sem restrições, de que as crianças tenham duas mães ou dois pais.
- Legaliza o chamado divórcio “express”, a pedido de um dos dois cônjuges, desaparecendo a atribuição de culpa na dissolução do vínculo matrimonial. A fidelidade deixa de ser um dever conjugal. O adultério não existe mais como causa de divórcio. Cessa o dever de coabitação, mantendo-se somente a “assistência e alimentos”. O conceito de pátrio poder se dilui até quase desaparecer.
Outros projetos e leis iníquas
Em 21 de julho de 2010, Cristina Kirchner, em um ato público, promulgou a lei chamada de “matrimônio igualitário” (Lei nº 26.618), ou seja, de pseudo-matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Nessa ocasião, a presidente declarou: “não promulgamos uma lei, promulgamos uma construção social”.
Em 30 de novembro de 2011, a Câmara de Deputados aprovou o projeto de lei de “identidade de gênero”, por 167 votos a favor, 17 contra e 7 abstenções, o que significa que não apenas o partido governante está infiltrado pelo desprezo à ordem natural.
O projeto sanciona que os cidadãos têm o “direito” de mudar legalmente o “sexo que se lhes atribuiu ao nascer”, adequando à “mudança de sexo” a certidão de nascimento e os documentos de identidade por outros que refletem a “identidade de gênero autopercebida”, sem necessidade de submeter-se a cirurgias ou terapias hormonais. No caso de optar por adequações terapêuticas “para adequar seu corpo, inclusive sua genitalidade, a sua identidade de gênero autopercebida”, estas serão incluídas no Plano Médico Obrigatório e os provedores do sistema de saúde – públicos ou privados – deverão garantir as práticas. O projeto seguiu para ser apreciado pelo Senado da Nação.
Entre muitos outros exemplos, pode-se mencionar também o Programa Naconal de Educação Sexual Integral e suas Diretrizes Curriculares para a Educação Sexual Integral.
Por suas políticas e por suas declarações pode-se concluir que a presidente Kirchner está evidentemente construindo uma nova sociedade, submetendo a Argentina a uma profunda reengenharia social anticristã.”
(Juan C. Sanahuja, Argentina: la Reingeniería de los Kirchner)