segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O fim último do ecumenismo

“Um dos elementos mais perturbadores do movimento ecumênico é que mesmo os líderes de nossa Igreja parecem estar dentro de um nevoeiro, sem saber para onde estão se dirigindo.
O próprio Cardeal Ratzinger admitiu-o quando afirmou:
“... o fim de todo esforço ecumênico é alcançar a verdadeira unidade da Igreja... No presente momento, eu não me arriscaria a sugerir qualquer realização concreta, possível ou imaginária, desta futura Igreja... Estamos ainda em um estágio intermediário de unidade na diversidade.”
Essa afirmação é aterrorizante. Na essência, o que ele diz é: “Nós não sabemos para onde estamos indo”.
Perceba-se também que nenhum desses documentos ecumênicos, inclusive o Diretório de 1993, nos diz claramente qual é a construção final para onde tendem seus esforços. Dizem-nos que devemos nos envolver com o ecumenismo, mas jamais nos dizem como será essa futura Igreja ecumênica. Somos mantidos totalmente no escuro.
Em 1910, contudo, o Papa S. Pio X certamente não estava no escuro. Ele sabia exatamente o que estava sendo planejado. Quando Pio X condenou o Sillon, um movimento católico que defendia muitos dos erros modernos - em particular a respeito da unidade interdenominacional - , Pio X alertou que essa operação inteira era parte de
“... um grande movimento de apostasia organizado em todos os países para o estabelecimento de uma igreja mundial que não terá dogmas, nem hierarquia, nem disciplina para a mente, nem continência das paixões, e que, sob o pretexto de liberdade e dignidade humana, trará de volta ao mundo o reino de astúcia e força legalizadas, da opressão aos mais fracos e àqueles que mais trabalham e sofrem.”
São Pio X, um Papa realmente profético, previu isso em 1910.
E que temos hoje? Temos forças trabalhando abertamente pelo estabelecimento dessa igreja mundial da apostasia. E um dos maiores apóstolos dessa igreja mundial (que amalgama todas as religiões) é o chamado “teólogo católico” Hans Küng, um dos principais arquitetos da grande atualização ecumênica acontecida no Vaticano II. A igreja mundial da apostasia é a conclusão lógica do ecumenismo inter-religioso.”
(Pe. Paul Kramer, The Suicide of Altering the Faith in the Liturgy)