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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Profanação à Virgem de Fátima


“Durante a Missa em Fátima por ocasião dos 100 anos das aparições marianas, na qual ressaltou a cor negra e não a branca própria de uma festa de canonização, Bergoglio não pronunciou uma só palavra acerca da mensagem da Santíssima Virgem entregue em 1917: nem sobre a necessidade de consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria, nem sobre a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados do mês, nem sobre a petição de reparação, conversão e penitência, nem sobre o inferno e a necessidade do Rosário nem, muito menos, sobre a apostasia que sai do vértice da Igreja.
Em vez disso, aproveitou a homilia para ressaltar que a Virgem não é uma chefe de agência dos correios para enviar mensagens todos os dias, quando no dia anterior no santuário destacou que Ela não é uma santinha à qual se acode para conseguir graças baratas.
Perguntamo-nos se podem ser “graças baratas” quaisquer das que nos consegue a Virgem Maria aos homens. E se há quem considera que qualquer “santinha” pode conseguir graças, quanto mais o pode fazer a própria Mãe de Deus quando lhas pedimos.
E regressando a Roma, escarneceu dos que contemplam Maria com “sensibilidades subjetivas, como detendo o braço justiceiro de Deus pronto para castigar”. Talvez não saiba que, quando das aparições há 100 anos, a Santíssima Virgem revelou que Ela vinha precisamente para deter a ira divina: “Para prevenir isto, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração. Se meus desejos se cumprem, a Rússia se converterá e haverá paz, se não, a Rússia difundirá seus erros ao redor do mundo, trazendo novas guerras e perseguições contra a Igreja; os justos serão martirizados e o Papa terá que sofrer muito, várias nações serão aniquiladas.”
A um repórter que lhe perguntou sobre Medjugorje, Bergoglio respondeu: “Estas supostas aparições não têm tanto valor: isto sigo como opinião pessoal. Há quem pense que a Virgem disse: ‘Venham, no dia tal, a tal hora, vou dar uma mensagem a esse vidente’”. Francisco esqueceu que a Santíssima Virgem disse aos três pastorinhos de Fátima: “Quero que venham aqui no dia 13 de cada mês, ao meio dia”.
Já ninguém sabe se tanto desprezo à Virgem de Fátima seja algo pessoal, ou um compromisso com grupos internos da Igreja que nutrem ódio contra a Mãe de Deus, ou ambos. Só nos resta claro que o cobre já está muito reluzente... para quem o queira ver.”

http://www.ultimostiempos.org

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Pe. Paul Kramer sobre Fátima e o atual momento da Igreja

"Agora que aconteceu o que Malachi Martin previu a partir de seu conhecimento do 3º Segredo, "o colapso do centro" (i.e o colapso do centro do Cristianismo – o papado); a Maçonaria já está de posse do Vaticano sob o maçom Jorge Bergoglio, que é um herege manifesto e infiel (pois nega as verdades mais básicas sobre religião que pertencem à Lei Natural). O reinado de perfídia de Bergoglio foi previsto por São Francisco de Assis e Irmã Jeanne de la Nativité (Jeanne le Royer). Isto é apenas o começo dos horrores. A política ecumênica de Bergoglio de despojar o Catolicismo de seus ensinamentos doutrinais e morais segundo a agenda maçônica de criar um "Cristianismo sem dogmas" ecumênico (dogmenfreies Christentum) visa à destruição do Cristianismo. A isso se seguirá a Nova Religião, que será Pagã. Todas essas coisas estão descritas na profecia católica. A Igreja terá que descer às catacumbas. Haverá uma vacância da Sé Romana por 25 meses ou mais. Parecerá que a Igreja Católica desapareceu da face da terra. As palavras de Nossa Senhora a Melanie Calvat cumprir-se-ão, "Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo".
O bispo Cosme do Amaral exagerou usando a palavra "apenas", quando deveria ter usado a palavra "principalmente" quando disse que o Segredo tem a ver "apenas" com nossa fé. De fato, o Terceiro Segredo refere-se primeiramente à nossa fé: o ataque à nossa fé pelos que "governam os senhores do mundo", que tentarão impor a religião mundial única (sobre a qual São Pio X alertou em Notre charge apostolique); seqüestrando o papado e usando um papa falso para levar o mundo à apostasia da comunhão inter-religiosa (como representada nas visões de Anna Katharina Emmerich), que se fundará no Paganismo. O verdadeiro papa terá muito que sofrer, como Nossa Senhora revelou à Beata Elena Aiello e outros. O terceiro segredo fala especificamente de um "papa" que estará completamente sob o poder do diabo. Isso tem sido divulgado por múltiplas fontes. A mais notável delas foi o Pe. Malachi Martin, confidente do Cardeal Augustin Bea, que havia recebido o conteúdo do Segredo de Bea. Quando mencionei a Malachi que eu acreditava que o Segredo revelava que haveria um antipapa que seria um herege, Malachi me respondeu, "Ah, se fosse apenas isso!" Deste modo, o 3º Segredo não está exclusivamente focado na perda de fé apenas, mas fala de papas, guerra mundial, perseguição, etc (como alguns que leram o segredo divulgaram); e do governo mundial ímpio contra o qual Bento XV alertou em seu Motu Proprio Bonum Sane (25 de julho de 1920) e que será inaugurado após a derrota das potências da OTAN na Terceira Guerra Mundial.
Creio que o motivo pelo qual Ottaviani se opôs à publicação do Segredo de início foi devido às mesmas apreensões e reservas que Wojtyła & Ratzinger tiveram sobre o texto parecer minar o dogma da indefectibilidade da Igreja – daí, a relutância deles em publicar o Segredo. Contudo, quando Paulo VI começou a alterar radicalmente a liturgia da Missa, Ottaviani reviu seu posicionamento neste ponto, e contornou o juramento de sigilo com a revelação da assim chamada "versão diplomática" do 3º Segredo (que foi publicada em Neues Europa),e que divulga os principais pontos do Segredo, sem mencionar seus detalhes particulares.
Leão XIII não tinha tais apreensões doutrinais, ou preocupações sobre o seqüestro do papado minando o dogma da indefectibilidade. Ele o viu numa visão profética, e previu-o em uma oração que publicou na Raccolta (nº 407 se não me engano). O texto-chave da oração, que li nas versões originais latina e italiana, diz: "Os mais maliciosos inimigos têm enchido de amargura a Igreja, esposa do Cordeiro Imaculado, têm-lhe dado a beber absinto, têm posto suas mãos ímpias sobre tudo o que para Ela é mais sagrado. Onde foram estabelecidas a Sé do Beatíssimo Pedro e a Cátedra da Verdade como Luz para as Nações, eles têm erguido o Trono da Abominação e da Impiedade, de sorte que, ferido o Pastor, possa dispersar-se o rebanho.” Deste modo dar-se-á o cumprimento da escritura: Lamentações 4:12.
Como disse o Cardeal Ratzinger em 1984, "o que foi revelado no Segredo corresponde ao que tem sempre sido revelado em muitas outras aparições marianas" (citado de memória), e as aparições marianas mais comprovadamente autênticas e aprovadas revelam a terceira guerra mundial, a perseguição sangrenta à Igreja, e a falsa religião que os governentes ímpios impingirão ao mundo.
A consagração da Rússia transformará a Rússia no instrumento de Deus contra o império do mal e seu líder, cujo trono estará provavelmente localizado em Astana, Cazaquistão. No entanto, o movimento pela república universal com sua religião universal já está corporificado no Bergoglianismo, que é o motor especificamente planejado segundo a doutrina maçônica a fim de transformar politicamente o mundo, e espiritualmente transformar a Igreja de tal modo que os adapte e modifique para se encaixarem na Nova Ordem.
Notre charge apostolique poderia ter sido escrita hoje contra o Bergoglianismo com muito pouca modificação – de fato, com uma pequena modificação, poder-se-ia editá-la de tal maneira que pareceria ser diretamente contra os bergoglianistas. Cito completas as seções mais ominosas:
"35. Nous craignons qu’il n’y ait encore pire. Le résultat de cette promiscuité au travail, le bénéficiaire de cette action sociale cosmopolite ne peut être qu’une démocratie qui ne sera ni catholique, ni protestante, ni juive; une religion (car le sillonnisme, les chefs l’ont dit, est une religion) plus universelle que l’Église catholique, réunissant tous les hommes devenus enfin frères et camarades dans “le règne de Dieu”. – “On ne travaille pas pour l’Église, on travaille pour l’humanité.” (Tememos que ainda haja pior. O resultado desta promiscuidade em trabalho, o beneficiário desta ação social cosmopolita só poderá ser uma democracia, que não será nem católica, nem protestante, nem judaica; uma religião (porque o sillonismo, os chefes o afirmaram, é uma religião) mais universal do que a Igreja Católica, reunindo todos os homens tornados enfim irmãos e camaradas "no reino de Deus". – "Não se trabalha pela Igreja, trabalha-se pela humanidade".)
"36. Et maintenant, pénétré de la plus vive tristesse, Nous Nous demandons, vénérables Frères, ce qu’est devenu le catholicisme du Sillon. Hélas! lui qui donnait autrefois de si belles espérances, ce fleuve limpide et impétueux a été capté dans sa marche par les ennemis modernes de l’Église et ne forme plus dorénavant qu’un misérable affluent du grand mouvement d’apostasie organisé, dans tous les pays, pour l’établissement d’une Église universelle qui n’aura ni dogmes, ni hiérarchie, ni règle pour l’esprit, ni frein pour les passions et qui, sous prétexte de liberté et de dignité humaine, ramènerait dans le monde, si elle pouvait triompher, le règne légal de la ruse et de la force, et l’oppression des faibles, de ceux qui souffrent et qui travaillent." (E agora, penetrado da mais viva tristeza, perguntamo-Nos, Veneráveis Irmãos, aonde foi parar o catolicismo do Sillon. Ah! Ele, que dava outrora tão belas esperanças, esta torrente límpida e impetuosa foi captada em sua marcha pelos inimigos modernos da Igreja, e agora já não é mais do que um miserável afluente do grande movimento de apostasia organizada, em todos os países, para o estabelecimento de uma Igreja universal que não terá nem dogmas, nem hierarquia, nem regra para o espírito, nem freio para as paixões, e que, sob o pretexto de liberdade e de dignidade humana, restauraria no mundo, se pudesse triunfar, o reino legal da fraude e da violência, e a opressão dos fracos, daqueles que sofrem e que trabalham.)
(Fr. Paul Kramer, em postagem no Facebook de 21/05/2016)

terça-feira, 9 de março de 2010

O plano de paz do Céu em microcosmo


“Como para demonstrar a eficácia da Consagração que a Santíssima Virgem pedira, Deus houve por bem permitir a realização em Portugal do que se pode dizer que era um projeto esclarecedor. No aniversário da primeira aparição em Fátima, em 13 de Maio de 1931, e na presença de 300.000 fiéis que se deslocaram propositadamente a Fátima, os Bispos portugueses consagraram solenemente a sua nação ao Imaculado Coração de Maria. Estes bons Prelados colocaram Portugal sob a proteção de Nossa Senhora, para que Ela protegesse esta nação do contágio das idéias comunistas que estavam a espalhar-se por toda a Europa, e especialmente na vizinha Espanha. De fato, a profecia da Santíssima Virgem de que a Rússia espalharia os seus erros pelo Mundo já estava a cumprir-se com inexorável exatidão. E quem, em Julho de 1917, poderia ter previsto o aparecimento do comunismo mundial a partir da Rússia - meses antes da revolução bolchevista e da subida ao poder de Lênin? Só o Céu podia tê-lo previsto; só a Mãe de Deus, informada pelo Seu Divino Filho.
Em resultado desta Consagração de 1931, Portugal experimentou um tríplice milagre, de que aqui daremos apenas os pormenores essenciais.
Em primeiro lugar, houve uma magnífica Renascença Católica, uma grande renovação da vida católica, tão espantosa que todos os que a viveram atribuíram-na sem hesitar à intervenção de Deus. Durante este período, Portugal gozou de um aumento drástico de vocações sacerdotais. O número de Religiosos quase quadruplicou em 10 anos. As comunidades religiosas prosperaram também. Houve uma vasta renovação da vida cristã que se fez notar em diversas áreas, incluindo o desenvolvimento de uma imprensa católica, rádio católica, peregrinações, retiros espirituais, e um robusto movimento da Ação Católica que foi integrado nas estruturas da vida diocesana e paroquial.
Esta Renascença Católica foi de tal amplitude que, em 1942, os Bispos portugueses declararam numa Carta Pastoral Coletiva: “Se alguém tivesse fechado os olhos há vinte e cinco anos e os abrisse agora, já não reconheceria Portugal, tão vasta foi a transformação feita pelo fator modesto e invisível da aparição da Santíssima Virgem em Fátima. Nossa Senhora quer realmente salvar Portugal” [Carta Pastoral Coletiva para o Jubileu das Aparições em 1942, Merv. XX's, p. 338; cit. por Frère Michel de la Sainte Trinité, Ibid., Vol. II, p. 410].
Houve também um milagre de reforma política e social, segundo os princípios sociais católicos. A seguir à Consagração de 1931, subiu à Presidência do Conselho em Portugal um líder católico, Antônio de Oliveira Salazar, que pôs em ação um programa católico e contra-revolucionário. Esforçou-se por criar, tanto quanto possível, uma ordem social católica em que as leis da governação e as instituições sociais se harmonizassem com a lei de Cristo, do Seu Evangelho e da Sua Igreja [A influência de Salazar no Governo português tinha aumentado desde 1928. Ascendeu a Presidente do Conselho em 1933. Mais tarde, Salazar recebeu, em homenagem à sua atuação, um louvor e a bênção do Papa Pio XII, que disse: “Abençôo-o de todo o meu coração, e acalento o desejo ardentíssimo de que possa completar com sucesso o seu trabalho de restauração nacional, tanto espiritual como material” (cit. por Frère Michel de la Sainte Trinité, Ibid., Vol. II, p. 412).]. Adversário convicto do socialismo e do liberalismo, Salazar opunha-se a “tudo quanto diminui ou dissolve a família” [Ibid., p. 415 (as próprias palavras de Salazar)].
Salazar, o Presidente do Conselho, não se limitava a falar bem; legislou no sentido de proteger a família, incluindo leis que desaprovavam o divórcio. Citamos o Artigo 24 de uma delas: “De harmonia com as propriedades essenciais do matrimônio católico, subentende-se que, pelo próprio fato de se celebrar um matrimônio canônico, os cônjuges renunciam ao direito legal de requerer divórcio” [Ibid., p. 421]. O efeito desta lei foi que os casamentos católicos não diminuíram em número; antes pelo contrário. Assim, em 1960 - um ano muito crítico, como veremos - quase 91% dos casamentos realizados no país eram canônicos.
Além destas espantosas mudanças religiosas e políticas, deu-se um duplo milagre de Paz: Portugal foi poupado ao terror comunista, especialmente durante a Guerra Civil que crucificava a Espanha. Portugal foi também poupado às devastações da 2ª Guerra Mundial.
A respeito da Guerra Civil de Espanha, os Bispos portugueses fizeram voto, em 1936, de exprimirem a sua gratidão a Nossa Senhora, se esta protegesse Portugal, renovando a Consagração Nacional ao Imaculado Coração de Maria. Cumprindo o seu voto, renovaram a Consagração em 13 de Maio de 1938, em ação de graças pela proteção de Nossa Senhora. Como o Cardeal Cerejeira reconheceu publicamente: “Desde que Nossa Senhora de Fátima apareceu em 1917 (…) desceu sobre a terra de Portugal uma bênção especial de Deus. (…) Se nos recordarmos dos dois anos que passaram desde a nossa promessa, não podemos deixar de reconhecer que a mão invisível de Deus protegeu Portugal, poupando-o ao flagelo da guerra e à lepra do comunismo ateu”.
Até o Papa Pio XII exprimiu o seu espanto por Portugal ter sido poupado aos horrores da Guerra Civil Espanhola e à ameaça comunista. Numa alocução ao povo português, o Papa falou do “perigo vermelho, tão ameaçador e tão próximo de vós, e apesar disso evitado de maneira tão inesperada” [Ibid., p. 422].
Os portugueses passaram incólumes este primeiro perigo, mas logo a seguir viram-se de caras com outro: a Segunda Guerra Mundial estava a começar. Em cumprimento de mais outra profecia da Santíssima Virgem a 13 de Julho de 1917, a guerra começaria “no reinado de Pio XI”, anunciada por “uma noite alumiada por uma luz desconhecida (…)”
Em 6 de Fevereiro de 1939, sete meses antes da declaração de guerra, a Irmã Lúcia escreveu ao seu Bispo, D. José Correia da Silva, avisando-o de que a guerra estava iminente - mas acrescentando em seguida uma promessa maravilhosa. Escreveu ela que “nesta guerra horrível, Portugal seria poupado devido à consagração nacional ao Imaculado Coração de Maria feita pelos Bispos” [Ibid., p. 428] .
E Portugal foi, de fato, poupado aos horrores da guerra, cujos pormenores são demasiado numerosos para aqui serem relembrados [Cf. Frère Michel de la Sainte Trinité, Ibid., Vol. II, pp. 369-439]. E - o que ainda é mais notável - a Irmã Lúcia escreveu ao Papa Pio XII em 2 de Dezembro de 1940, para lhe dizer que Portugal estava a receber uma proteção especial durante a guerra - e que outros países a teriam igualmente recebido, se os seus Bispos os tivessem consagrado ao Imaculado Coração de Maria. Escreveu ela: “Santíssimo Padre, (...) Nosso Senhor promete, em atenção à consagração que os Exmos. Prelados portugueses fizeram da nação ao Imaculado Coração de Maria, uma proteção especial à nossa Pátria, durante esta guerra; e que esta proteção será a prova das graças que concederia às outras nações, se como ela Lhe tivessem sido consagradas” [Ibid., p. 428. Cf. Novos Documentos de Fátima (editado pelo Padre Antônio Maria Martins, S.J., Livraria A.I., Porto 1984), p. 248].
Do mesmo modo, o Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira não teve a menor dúvida em atribuir a Nossa Senhora de Fátima as grandes graças que Ela obtivera para Portugal durante esses tempos. E declarou, em 13 de Maio de 1942: “Para exprimir o que se tem passado aqui nos últimos vinte e cinco anos, o vocabulário português só tem uma palavra: milagre. Sim, estamos convencidos de que devemos a maravilhosa transformação de Portugal à proteção da Santíssima Virgem” [Ibid., p. 405. O Cardeal Cerejeira disse estas palavras durante a celebração do jubileu das aparições de Fátima, ocorrida em 1942].
O Cardeal Cerejeira afirmava aquilo que nós afirmamos nesta obra: que as bênçãos miraculosas que Nossa Senhora obteve para Portugal como recompensa do Céu pela Consagração do País, em 1931, eram apenas uma amostra do que Ela fará por todo o Mundo, logo que a Rússia seja também devidamente Consagrada ao Seu Imaculado Coração [Acreditamos na palavra de um crente em Fátima, como o Cardeal Cerejeira, de preferência a um cético como o Cardeal Ratzinger (cf. mais adiante)]. Nas palavras do Cardeal Cerejeira:
“O que se tem passado em Portugal proclama o milagre. E prefigura o que o Imaculado Coração de Maria preparou para o Mundo” [Cardeal Cerejeira, prefácio a Jacinta (1942), Obras pastorais, Vol. II, p. 333. Cf. também a sua homilia de 13 de Maio de 1942, Merv. XX's, p. 339. Citado a partir de Frère Michel de la Sainte Trinité, Ibid., Vol. II, p. 437].
Não é difícil compreender a razão para Portugal ser chamado nesta altura a “Demonstração de Nossa Senhora”. E o triplo milagre de Portugal é só uma amostra de como ficarão a Rússia e o Mundo depois da Consagração Colegial daquele país. O exemplo miraculoso de Portugal também nos ajuda a compreender o presente. Se contrastarmos o tríplice milagre de Portugal com a situação atual da Rússia e do Mundo, torna-se evidente que a Consagração da Rússia ainda está por fazer.”
(Pe. Paul Kramer, The Devil’s Final Battle)