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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Simão de Cirene


“Simão cireneu foi o homem que carregou a cruz de Jesus em parte do caminho até o Gólgota. Muitas vezes ele é designado como “Simão cirineu”, mas a designação correta é “cireneu”. O nome “cireneu” não é um sobrenome, mas uma indicação de seu lugar de origem, a cidade de Cirene. Portanto, a forma “Simão cireneu” é a mesma que “Simão de Cirene”.
Cirene, a cidade de Simão
Cirene era uma cidade que ficava localizada no norte da África. Ela estava situada na metade do caminho entre Alexandria e Cartago, numa planície a cerca de dezesseis quilômetros do mar Mediterrâneo. Atualmente essa região fica na Líbia, a oeste do Egito.
Estima-se que a cidade de Cirene foi fundada em 630 a.C. Durante o reinado de Alexandre o Grande, Cirene esteve debaixo de seu governo. Depois ela ficou sob a jurisdição dos Ptolomeus, e no primeiro século antes de Cristo passou a pertencer aos romanos.
Cirene chegou a ser reconhecida como um centro intelectual. Em seu auge, acredita-se que Cirene alcançou uma população de aproximadamente cem mil habitantes. Cirene é mencionada na Bíblia no Novo Testamento. No texto bíblico ela é conhecida principalmente em conexão à pessoa de um de seus habitantes, Simão, o cireneu. Esse foi o homem que ajudou Jesus a carregar a cruz de Jesus.
No livro de Atos, Cirene é relacionada na lista de cidades e regiões das quais se originavam os peregrinos que presenciaram o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes (Atos 2:10). Por isto mais tarde alguns cireneus aparecem envolvidos com a pregação do Evangelho (Atos 11:20; 13:1). Mas também alguns cireneus estavam entre aqueles que fizeram oposição à pregação de Estêvão (Atos 6:9). Tudo isso parece indicar que havia muitos judeus vivendo em Cirene.
A história de Simão cireneu
Pouco se sabe sobre quem foi Simão cireneu. A Bíblia apenas informa que ele foi forçado pelos soldados a carregar a cruz de Jesus em determinado ponto do caminho. O evangelista Marcos adiciona que ele era pai de Alexandre e Rufo, duas pessoas conhecidas dos cristãos romanos (Marcos 15:21; Romanos 16:13).
Se a Bíblia não fornece detalhes sobre a história de Simão cireneu, várias especulações tentam revelar os detalhes desconhecidos. Já foi dito que Simão cireneu era um gentio, pois ele colocou nomes gregos em seus filhos. Mas era muito comum entre os judeus adotar nomes gregos. Além disso, como já foi dito, em Cirene havia uma grande colônia judaica.
Assim como Marcos, o evangelista Lucas informa que naquela sexta-feira quando Simão cireneu cruzou com a comitiva que seguia para o Calvário, ele vinha do campo. Essa informação levou muita gente a afirmar que Simão cireneu era um agricultor. Mas essa é outra especulação forçada sobre sua pessoa. Ele poderia estar vindo do campo por muitos motivos, não apenas por trabalhar ali.
Seja como for, a maioria dos estudiosos sugerem que Simão cireneu era um judeu, obviamente de Cirene, que tinha ido a Jerusalém por ocasião da festividade da Páscoa. Nessa época era o costume de muitos judeus que viviam fora de Jerusalém, partirem para lá. Além disso, em Jerusalém havia uma sinagoga dos cireneus (Atos 6:9).
Simão cireneu ajudou Jesus a carregar a cruz
Na manhã da sexta-feira em que Jesus foi crucificado, Simão cireneu estava retornando à cidade de Jerusalém vindo do campo. Naquela época era costume que o condenado carregasse sua própria cruz até o local em que seria crucificado. Com Jesus não foi diferente, Ele teve de carregar sua própria cruz (João 19:16,17).
Mas naquele momento Jesus já estava muito debilitado fisicamente. Além de todo stress psicológico e dos interrogatórios e julgamento a que foi submetido, Ele ainda havia sido violentamente açoitado e depois escarnecido e espancado pelos soldados no pretório. Seu corpo estava bastante machucado com os açoites e sua cabeça machucada pela coroa de espinhos e pelas pancadas na cabeça que recebeu dos soldados.
Mas surpreendentemente Jesus ainda conseguiu carregar sua cruz por certa distância. Então quando finalmente suas forças físicas se esgotaram, os soldados obrigaram Simão cireneu a carregar a cruz de Jesus pelo restante do caminho. Pela forma com que o texto é construído, parece que a princípio Simão cireneu carregou a cruz com certa relutância.
Também não é possível afirmar em qual local Simão tomou sobre seus ombros a cruz. Tradicionalmente afirma-se que talvez isto tenha acontecido na Via Dolorosa. Então ele teria tomado a cruz e a carregado saindo pelo portão da cidade. Há também quem afirme que Simão cireneu carregou apenas uma extremidade da cruz, dividindo seu peso com o próprio Jesus.
Simão cireneu se tornou um cristão?
Embora a Bíblia não afirme isto diretamente, muito provavelmente Simão cireneu se tornou um cristão. Quem sabe ele tenha reconhecido Cristo como seu Salvador ao presenciar tudo o que ocorreu no Calvário?
De qualquer forma, seus filhos são mencionados como pessoas que pertenciam ao círculo cristão de Roma. Marcos faz questão de dizer: “Simão, o pai de Alexandre e de Rufo” (Marcos 15:21). Os cristãos obviamente sabiam de quem ele estava falando.
Em sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo muito provavelmente faz menção a esse mesmo Rufo, filho de Simão cireneu. Ele escreve: “Saúda a Rufo, eleito no Senhor, a sua mãe e minha” (Romanos 16:13). Se de fato for o mesmo Rufo, então o apóstolo tinha um apresso maternal para com a esposa de Simão cireneu. Alguns também identificam Simão cireneu com o Simeão citado em Atos 13:1
Realmente pouco se sabe sobre a história de Simão cireneu. Mas tudo parece indicar que aquele ato, inicialmente forçado, de carregar a cruz de Jesus, resultou numa bênção permanente que alcançou sua vida e sua casa. Embora Simão cireneu tenha carregado literalmente a cruz de Jesus, ele se tornou um exemplo da devoção esperada a todos os seguidores genuínos do Senhor.”

https://estiloadoracao.com

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Nascimento de novilha vermelha em Israel reacende debate sobre 3º Templo


“Esta semana, o Instituto do Templo de Jerusalém anunciou o nascimento de uma novilha vermelha. Segundo os rabinos do centro teológico, este é um pré-requisito para a retomada dos sacrifícios no Templo, pois suas cinzas são usadas em rituais de purificação descritos no Livro de Números.
Cerca de três anos atrás, o Instituto do Templo – organização que dedica-se à preparação do Terceiro Templo e segue à risca todos os preceitos da lei sacerdotal – iniciou um programa para gerar uma novilha vermelha de acordo com os requisitos bíblicos. Eles importaram dezenas de embriões da raça red angus e implantaram em vacas selecionadas.
Após uma série de insucessos, pois a novilha do padrão veterotestamentário não pode ter nenhuma mancha de outra cor, no dia 28 de agosto nasceu um animal que foi considerado “aceitável” por uma comissão de rabinos que examinaram o animal.
Embora eles saibam que a novilha, como aconteceu com outras no passado, possa apresentar mudanças na coloração do pelo, a expectativa é que o animal seja a retomada de um processo que não se vê em Israel desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70.
Portanto, a novilha passará por exames periódicos até a idade adulta, explica uma nota do Instituto. Seus fundadores sempre defenderam que é preciso que assim que tudo estiver “pronto”, o Messias virá. A ausência de uma novilha que siga especificamente os requerimentos sempre foi um empecilho.
Segundo o mandamento de Números 19:2, os israelitas deveriam oferecer “uma novilha vermelha, sem defeito e sem mancha, sobre a qual nunca tenha sido colocada uma canga” para o sacrifício que geraria a chamada “água da purificação”.
Pela tradição rabínica, a vinda do Messias está intimamente relacionada com a reconstrução do Terceiro Templo em Jerusalém, no alto do Monte Moriá, onde hoje estão duas mesquitas. Atualmente, os judeus podem subir ao local, mas estão proibidos de fazerem orações ali.
Nas últimas décadas, todas as peças do Templo, segundo a instrução bíblica, foram refeitas pelo Instituto do Templo, incluindo o treinamento de sacerdotes para a restauração dos sacrifícios.”

https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Lamentação de Jó


"Pereça o dia do meu nascimento e a noite em que se disse: 'Nasceu um menino!'
Transforme-se aquele dia em trevas, e Deus, lá do alto, não se importe com ele; não resplandeça a luz sobre ele.
Chamem-no de volta as trevas e a mais densa escuridão; coloque-se uma nuvem sobre ele e o negrume aterrorize a sua luz.
Apoderem-se daquela noite densas trevas! Não seja ela incluída entre os dias do ano, nem faça parte de nenhum dos meses.
Seja aquela noite estéril, e nela não se ouçam brados de alegria.
Amaldiçoem aquele dia os que amaldiçoam os dias e são capazes de atiçar o Leviatã.
Fiquem escuras as suas estrelas matutinas, espere em vão pela luz do sol e não veja os primeiros raios da alvorada, pois não fechou as portas do ventre materno para evitar que eu contemplasse males.
Por que não morri ao nascer e não pereci quando saí do ventre?
Por que houve joelhos para me receberem e seios para me amamentarem?
Agora eu bem poderia estar deitado em paz e achar repouso junto aos reis e conselheiros da terra, que construíram para si lugares que agora jazem em ruínas, com governantes que possuíam ouro, que enchiam suas casas de prata.
Por que não me sepultaram como criança abortada, como um bebê que nunca viu a luz do dia?
Ali os ímpios já não se agitam, e ali os cansados permanecem em repouso; os prisioneiros também desfrutam sossego, já não ouvem mais os gritos do feitor de escravos.
Os simples e os poderosos ali estão, e o escravo está livre do seu senhor.
Por que se dá luz aos infelizes, e vida aos de alma amargurada, aos que anseiam pela morte e esta não vem, e a procuram mais do que a um tesouro oculto, aos que se enchem de alegria e exultam quando vão para a sepultura?
Por que se dá vida àquele cujo caminho é oculto e a quem Deus fechou as saídas?
Pois me vêm suspiros em vez de comida; meus gemidos transbordam como água.
O que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu.
Não tenho paz, nem tranquilidade, nem descanso; somente inquietação."
(Livro de Jó, 3; 1-26)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A linguagem da cruz e a sabedoria do mundo

“A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina.
Está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e anularei a prudência dos prudentes.
Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo?
Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura de sua mensagem.
Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos - quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus.
Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são.
Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus.”
(I Cor. 18-29)