domingo, 10 de janeiro de 2016

A aparição de Rianjo

“Em Agosto de 1931, devido a uma doença, a Irmã Lúcia estava em casa de uma amiga em Rianjo, uma cidadezinha marítima espanhola, cerca de Pontevedra, para descansar e convalescer. Foi numa capela local que a Mensageira de Fátima recebeu mais uma vez uma comunicação do Céu. Nosso Senhor queixou-se à Irmã Lúcia do comportamento dos Seus ministros, em atrasarem a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, como fora pedido por Nossa Senhora de Fátima em 13 de Junho de 1929 em Tuy, havia dois anos e dois meses. A Irmã Lúcia comunicou ao seu Bispo esta importante revelação:
O meu confessor mandou-me que informasse Vossa Excelência Reverendíssima sobre o que aconteceu há algum tempo, entre mim e o nosso Bom Deus: Quando estava a pedir a Deus a conversão da Rússia, da Espanha e de Portugal, pareceu-me que a Sua Divina Majestade me disse:
‘Consolas-Me muito ao pedir a conversão destas pobres nações: Pede-o também a Minha Mãe, dizendo-Lhe muitas vezes: Doce Coração de Maria, sede a salvação da Rússia, da Espanha, de Portugal, da Europa e de todo o mundo.
‘Outras vezes, diz: Pela Vossa Pura e Imaculada Conceição, ó Maria, obtende para mim a conversão da Rússia, da Espanha, de Portugal, da Europa e de todo o mundo.
‘Faz saber aos Meus ministros que, como seguiram o exemplo do Rei de França em atrasarem a execução do Meu pedido, segui-lo-ão na desgraça. Nunca é tarde demais para recorrer a Jesus e Maria.’

Noutro texto, ela escreveu:
Mais tarde, através de uma comunicação íntima, Nosso Senhor queixou-se-me: ‘Não quiseram atender ao Meu pedido! ... Como o Rei de França, arrepender-se-ão, e fá-lo-ão, mas será tarde. A Rússia já terá espalhado os seus erros pelo mundo, provocando guerras e perseguições contra a Igreja. O Santo Padre terá muito que sofrer.’
Nosso Senhor estava aqui a fazer expressamente referência aos pedidos do Sagrado Coração ao Rei de França, feitos através de Santa Margarida Maria Alacoque em 17 de Junho de 1689. Em resultado da recusa do Rei Luís XIV – assim como as do seu filho Luís XV e neto Luís XVI – em consagrar publicamente a França ao Sagrado Coração de Jesus, como tinha sido pedido pelo Céu por meio de uma Santa francesa, reconhecida como tal, a Contra-Igreja Protestante e Maçônica conseguiu fazer com sucesso a grande convulsão da Revolução Francesa.
Em 17 de Junho de 1789, dia da Festa do Sagrado Coração, exatamente cem anos, dia por dia, depois de Santa Margarida Maria ter escrito o grande desígnio do Céu para o Rei, o Terceiro Estado revoltou-se e proclamou-se em Assembléia Nacional, retirando ao Rei Luís XVI o seu poder legislativo. Em 21 de Janeiro de 1793, a França, ingrata e rebelde para com o seu Deus, ousou decapitar o seu Rei Cristianíssimo como se fosse um criminoso. Em Rianjo, Jesus avisou-nos que este capítulo negro da História irá repetir-se, e desta vez os ministros da Sua Igreja – os Bispos, e talvez mesmo o próprio Papa – serão contados entre as suas infelizes vítimas.
Dá idéia que esta execução do Papa, "o Bispo vestido de branco", juntamente com outros Bispos, padres, religiosos e leigos – como se fossem criminosos vulgares – é o que está predito na visão de Fátima que foi revelada em 26 de Junho de 2000.”

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