quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A inteligência corrompida pela tecnologia

“Comprova-se entre os homens de nosso século um nervosismo doentio, provocado por uma atividade dos sentidos desproporcional às forças físicas que Deus nos deu. O rádio, o cinema e, em geral, as invenções modernas são em grande medida a causa disso.
Mas elas seriam um mal menor se se soubesse usá-las com moderação. Ora, não vemos, pelo contrário, a precipitação e a avidez com a qual se perseguem estas sensações e estas impressões violentas? As conseqüências se fazem sentir muito claramente na inteligência, que depende em sua atividade de nosso sistema nervoso.
É assim que as crianças e os jovens mostram uma grande dificuldade para manter uma atenção contínua em classe, que as pessoas maduras mostram repugnância a um trabalho intelectual contínuo, a um esforço de atenção prolongado.
Que será então quando se trate de questões religiosas, nas quais os sentidos têm mais que uma parte reduzida, onde será necessário, desde as coisas sensíveis, elevar-se até as realidades espirituais?”
(Arcebispo Marcel Lefebvre, Carta Pastoral nº 1, A Ignorância Religiosa)