sexta-feira, 19 de julho de 2013

O veneno multiculturalista nas escolas britânicas

"O sistema britânico de educação cessou simplesmente de transmitir quer os valores quer a história da nação a gerações sucessivas, transmitindo, ao invés, a mensagem de que a verdade era uma ilusão e que a nação e os seus valores eram o que qualquer pessoa quisesse que fossem. Os professores de História e Inglês do país, os guardiães do âmago da identidade nacional, decidiram que a história e cultura nacionais da Grã-Bretanha eram racistas e colonialistas e deviam, portanto, ser trocadas por um novo modelo multicultural.
Um professor argumentou que transmitir um sentido de identidade nacional através da educação era 'o novo fundamentalismo' associado automaticamente com a 'superioridade do Império Britânico'. Ensinar a história britânica era promover 'noções de supremacia nacional que sobrepõem os feitos da sociedade ocidental com os feitos da humanidade em geral'. Um professor citou aprovadoramente escritores que questionavam se poderiam mesmo existir quaisquer valores partilhados. Dois outros professores de ciências educativas decidiram que o 'caráter inglês' era não só monolítico, anacrônico e pernicioso, mas também canalizava os professores para programas tão imperialistas como ensinar as crianças a ler em vez de promover iniciativas anti-racistas socialmente desejáveis. Um reitor escreveu: 'A cultura comum da Inglaterra pré-1940, baseada no cânone da literatura inglesa, na interpretação Whig da história e na liturgia da Igreja de Inglaterra, morreu... A vida e a língua superaram os limites da fé, história e afiliação étnica inglesas'.
A conseqüência de tais exéquias foi que nem as crianças britânicas indígenas nem as das minorias aprenderam a história, cultura ou sequer a língua do seu país. Os marcos importantes da civilização ocidental mal foram focados. As sociedades não-ocidentais foram retratadas como heróicas e boas. As sociedades ocidentais foram retratadas como opressivas e brutais. Os alunos foram deixados desligados, de forma radical, quer do passado quer do futuro. As crianças indígenas foram deixadas na ignorância em relação a qualquer coisa na sua herança com que se pudessem relacionar ou de que se pudessem orgulhar. As crianças das minorias foram efetivamente confinadas à cultura do gueto. Privadas de direitos civis devido à ignorância, foram deixadas à margem da sociedade onde habitavam e desequipadas para assumir nela o seu lugar como cidadãos iguais.
Quem quer que tentasse defender a transmissão da identidade britânica era denunciado como racista, difamado e colocava o seu emprego em risco."
(Melanie Phillips, Londonistão)

http://acortenaaldeia.blogspot.com.br/2013/03/sobre-o-veneno-multiculturalista-nas.html