segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Richard Wagner e a maçonaria

“Embora não fosse maçom, ele quis ser. Teve muitas influências maçônicas em sua vida, inclusive de sua família e amigos. Seu cunhado, Prof. Oswald Marbach, foi uma das personalidades mais importantes da maçonaria na época de Wagner, e considerando os aspectos maçônicos de seu Parsifal, especula-se que ele aprendeu muito das idéias e rituais maçônicos de Marbach. Marbach ocupou a presidência do capítulo Baiduin zur Linde de Leipzig durante mais de 30 anos e foi membro honorário de mais de 50 lojas. Outro de seus grandes amigos foi o banqueiro Feustel em Bayreuth, que de 1863-69 foi grão-mestre da loja Zur Sonne em Bayreuth. Em 1847 Feustel propôs que a loja abolisse as restrições a não-cristãos se tornarem membros. Ao que parece, Wagner informou Feustel de seu desejo de se tornar membro da loja Eleusis zur Verschwiegenheit em Bayreuth, mas foi aconselhado a não submeter uma petição formal pois havia membros que censuravam Wagner por sua vida pessoal. Feustel sugeriu a Wagner que sua admissão à loja fortaleceria a oposição dos clérigos bávaros se soubessem que ele era um membro do Ofício.”
(William R. Denslow, 10.000 Famous Freemasons)