sábado, 21 de julho de 2012

Ban Ki-moon e George Soros unidos na promoção da agenda gay

“Em 2 de julho, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, dirigiu uma mensagem ao Festival de Cinema sobre Direitos Humanos, que se realizou em New York. No texto, Ban afirma, referindo-se às minorias gay-lésbicas: “Nenhum costume ou tradição, nenhum valor cultural ou crença religiosa pode justificar que se prive a uma pessoa de seus direitos humanos. A violência e a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) é uma violação dos direitos humanos: uma violação que os Estados têm um dever moral e a obrigação legal de resolver”.
Recordamos que o Secretário Geral reinterpretou a Declaração Universal de Direitos Humanos afirmando que “os direitos” à “orientação sexual” e a “identidade de gênero” estão implicitamente contidos nela.
No Festival de Cinema sobre Direitos Humanos, foi apresentado o documentário estadunidense “Call me Kuchu”, centrado, em parte, no assassinato do ativista ugandense LGBT David Kato, no ano passado.
O caso Uganda
Embora as autoridades ugandesas, inclusive seus embaixadores, se preocupassem em esclarecer que o assassinato de Kato havia sido um crime entre homossexuais, o lobby gay internacional tomou-o como bandeira de homofobia. Ao saber da notícia, Barack Obama emitiu uma declaração dando por provado que era um desses crimes e comprometendo-se a continuar promovendo os “direitos das pessoas LGBT”. Por sua parte, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução na qual, entre outras coisas, se fala claramente do corte de ajuda externa para o desenvolvimento de Uganda, se não deixa de considerar a homossexualidade como uma atividade fora da lei.
Opomo-nos aos maus tratos e, certamente, à violência e à morte, mas, como já dissemos várias vezes, aceitar os supostos direitos LGBT significa, por exemplo, que qualifiquem de homofóbica e discriminatória toda opinião em desacordo com o estilo de vida homossexual. Com base nisso ataca-se a liberdade dos pais de educar seus filhos e se desconhece a liberdade das instituições de ensino.
Ademais, existe uma grande pressão sobre a África por parte dos países centrais, para impor os chamados “direitos dos homossexuais”.
O dinheiro de Soros
Por sua vez, o New York Times (14.3.2012) noticiava que o Center for Constitutional Rights, instituição norte-americana financiada por George Soros, havia denunciado o pastor evangélico norte-americano Scott Lively, junto à corte federal de Massachussets, por haver violado a lei internacional incitando à perseguição de gays e lésbicas em Uganda. O Center for Constitutional Rights pretende criar “casos” para que algum deles chegue ao Tribunal Penal Internacional.
Na verdade, o que fez Lively foi dar uma série de conferências sobre como devem os pais evitar que seus filhos sejam doutrinados no “estilo de vida homossexual”. Visitou colégios, universidades, falou com legisladores, e em nenhum momento pregou qualquer tipo de violência contra os homossexuais.
É de se notar que o Center for Constitutional Rights (CCR) também denunciou o Papa Bento XVI e os cardeais Bertone, Sodano e Levada, junto ao Tribunal Penal Internacional em Haia, acusando-os de cumplicidade e de encobrimento nos casos de pedofilia que, lamentavelmente, ocorreram na Igreja (New York Times, 13.9.2011).”
(Juan Bacigaluppi, ONU: Ban Ki-moon al Servicio del Lobby Gay)