sábado, 10 de dezembro de 2011

Missa Nova versus Missa Tridentina

Para os católicos do século IV seria correto assistir às missas celebradas por um padre ariano que ensinasse o arianismo? Se não, então por que é correto assistir, hoje, a missas que pregam o protestantismo e o humanismo? Não importa que sejam válidas, o que importa é a própria missa e o que ela ensina. Nós não temos que suportar abusos e sacrilégios para cumprir nossa obrigação dominical. Esse tipo de pensamento nada tem de católico, como a história o demonstra (por exemplo, na crise ariana do século IV ou na Inglaterra do século XVI).
A Missa Nova não pode ser lei verdadeira por causa do estrago que produziu. Sto. Tomás de Aquino diz que a lei que causa dano à Fé não é lei verdadeira.
Além disso, o papa não tem a proteção da infalibilidade para promover uma liturgia defeituosa.
A Missa Nova, quando dita adequadamente, é realmente válida. Mas isso não tem importância. O que importa é o sacrilégio e o simples fato de que ela não ensina a verdadeira religião. A Missa Ortodoxa é uma missa válida, mas não ensina a verdadeira religião. Da mesma maneira é a Missa Nova. Quando a Missa Tridentina era corretamente considerada a “Forma Ordinária” do rito romano, jamais tivemos uma crise tão grave de Fé como a por que passamos. Por quê? Porque uma missa ensina a verdadeira religião e a outra, não.
No fim das contas, não temos a liberdade de escolher um caminho pecaminoso para realizar algo de bom. Creio que para nós, que temos conhecimento desse assunto, assistir à Missa Nova é pecaminoso e nos torna cúmplices das destruições que ela tem causado.