quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Formas "Ordinária" e "Extraordinária"

Não se deveria usar a terminologia “Forma Ordinária” e “Forma Extraordinária” porque é ridículo dizer que existem duas formas do mesmo rito. A distinção não tem qualquer fundamento na tradição ou na história. Não é teológica. É política. São palavras inventadas, usadas tendo em vista um compromisso político, a fim de encobrir o gravíssimo problema de haver dois ritos romanos.
Essa é a verdadeira questão. Elas não são duas formas do mesmo rito, mas duas missas distintas e dois ritos diferentes. Hoje nós temos dois ritos romanos na Igreja. Trata-se de um problema que tem de ser resolvido por algum papa no futuro. A distinção entre “Forma Ordinária” e “Forma Extraordinária” criada por Bento XVI apenas adia a solução. Outro papa e outra hierarquia deverão enfrentar esse problema e solucioná-lo. Não é algo normal e sim uma contradição que precisa ser resolvida. O rito latino não pode ter duas missas diferentes.