sexta-feira, 6 de maio de 2011

Primeiro o conhecimento, depois o amor

“O conhecimento deve sempre preceder o exercício das afeições. Sentimos gratidão e amor, sentimos indignação e desgosto, quando temos informações verdadeiramente colocadas diante de nós, as quais nos despertam aquelas muitas emoções. Amamos nossos pais, quando sabemos que são nossos pais; devemos conhecer a Deus, antes que possamos sentir amor, temor, esperança ou confiança em relação a Ele... A fórmula que expressa um dogma para um teólogo prontamente sugere um objeto para o crente. Parece um truísmo dizê-lo, embora eu sempre o tenha dito, mas na religião a imaginação e as afeições devem sempre estar sob o controle da razão. A teologia pode se manter como uma ciência substantiva, embora sem a vida da religião; mas a religião não se mantém de jeito nenhum sem a teologia.”
(Cardeal John Newman, An Essay in Aid of A Grammar of Assent)