“Sabemos que a união sacramental entre os esposos simboliza a união sobrenatural entre Cristo e Sua Igreja. Sendo assim, era inevitável que a Revolução Francesa naturalista atacaria o casamento cristão e introduziria o divórcio. O divórcio foi legalizado na França em 1792. Já em 1793 havia tantos divórcios quantos casamentos, e no ano VI houve mais. Napoleão manteve o divórcio. A Restauração o aboliu. A Terceira República planejou reintroduzi-lo. Um judeu, Naquet, o propôs em 1876. Foi rejeitado. Foi proposto de novo em 1881 e de novo rejeitado, mas em 1884 foi adotado. No Dictionnaire Larousse, Alfred Naquet aparece como o homem que fez a lei do divórcio ser votada.
Em 1885, ano seguinte à promulgação da lei, houve 4.123 divórcios. Em 1912 houve 14.579 contra 311.959 casamentos ou um divórcio para cada vinte e um casamentos. “Os oradores que falavam a favor da lei do divórcio no Senado e na Câmara dos Deputados,” escreve Mons. Delassus, “afirmavam que com a promulgação da lei ver-se-ia uma diminuição no número dos adultérios. Contudo o número de condenações por esse crime continuou crescendo. Eles também defendiam que o divórcio exerceria uma influência benéfica sobre o número de nascimentos. O número de nascimentos constantemente diminuiu. Eles proclamavam que o alívio dado aos desesperados levaria à diminuição no número dos que cometiam suicídio devido a problemas familiares. Em 1883, houve 1.108 de tais casos; em 1889, houve 1.404. E Monsieur Georges Michel escreveu, em um estudo especial sobre a questão em 1901, que havia de três a quatro vezes mais suicídios entre homens e mulheres divorciados do que entre pessoas casadas.””
(Rev. Denis Fahey, C.S.Sp, The Mystical Body of Christ and the Reorganization of Society)
San Dimas, el Buen Ladrón
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