sábado, 5 de junho de 2010

Matthias Scheeben e a graça divina


“A graça põe a criatura tão perto de Deus que a alma, quando em estado de graça, não pode se separar de Deus por nenhuma barreira de culpa. A graça, que faz a ponte sobre o abismo infinito escancarado entre a criatura e a natureza divina, estende-se sobre a fenda muito maior causada pela revolta do pecado. Ao transformar o homem de escravo em filho de Deus, a graça também o torna um amigo de Deus, pois Deus não pode deixar de permanecer em relação de amizade com Suas crianças desde que elas mesmas continuem sendo tais. Por essa razão a graça é chamada tanto de gratia santificans (graça santificante) porque ela abole inteiramente a desordem do pecado, como de gratia gratum faciens (graça concedida para agradar) porque ela torna a criatura tão agradável à vista de Deus que Deus deve tratá-la como Sua amiga e filha.”
(Matthias Scheeben, Die Mysterien des Christentums)

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