“Uma distinção interessante é feita entre as duas codificações da aliança. No primeiro caso o código consiste de uma lei, i.e., o decálogo, cujo conteúdo é primeiramente moral, e daqueles preceitos promulgados antes do culto ao bezerro. Tal código é simples e fácil de cumprir. Na medida em que ele menciona observâncias rituais, oblações ou sacrifícios, os mesmos são apresentados como observâncias discricionárias e prefigurações das coisas por vir. O segundo código, contudo, a deuterosis...é o código essencialmente ritual que Moisés recebeu durante sua segunda estada na montanha. É o código que o restante do Velho Testamento, e especialmente os códigos do Deuteronômio e do Levítico, preocupa-se em desenvolver e consumar, e que foi imposto aos judeus por causa de sua idolatria. Foi feito apenas para os judeus e era instrumento de punição divina...Foi anulado para sempre pela morte redentora de Cristo, porque Ele deu fim à maldição divina, até mesmo para os judeus. No entanto, a lei, a primeira lei, continua a existir como caminho de salvação aberto a todos os homens. Essa lei foi confirmada e tornada definitiva por Cristo.”
(Marcel Simon,
Verus Israel, citado na dissertação de Scott Hahn,
Kinship By Covenant: A Biblical Theological Study of Covenant Types and Texts in the Old and New Testaments)
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