quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Por que não vou a Roma


“Não vou a Roma porque não me convidam.
Não me convidam porque segundo Francisco sou um personagem estranho e radicalizado com o qual não se pode falar.
Para ir a Roma deveria ser um personagem com o qual se possa falar, como Mons. Fellay, que é tão simpático, tão gentil, tão compreensivo, tão tolerante e tão normal.
Em Roma sabem que não sou assim. Sabem que não sou assim porque não penso assim, como Mons. Fellay. Sabem que não quero estar em plena comunhão… com a igreja conciliar.
Isso não me torna sedevacantista, eclesiovacantista ou como queiram chamar-me.
Se me chamassem a Roma sem ser eu “reconciliante” como Mons. Fellay, com quem se pode falar, seria uma armadilha. A melhor forma de desfazer esta armadilha seria dizer a verdade na frente de Francisco. Mas Francisco não aceita senão “verdades brandas” como diría Gómez Dávila dos liberais, ou seja, verdades manchadas, turvadas ou perfumadas com um sorriso como o de Mons. Fellay. Por isso Francisco não convoca personagens estranhos ou radicalizados, senão ecumenistas, diplomáticos e tolerantes com os hereges, apóstatas e cismáticos. E judeus, naturalmente. Que dúvida cabe.
Por isso não vou a Roma. Porque sou (dito isso sem pedanteria mas sem rodeios) “excomungado”, “retrógrado”, “troglodita”, “pelagiano restauracionista” e “indesejável”. Ou seja, católico antiliberal intragável.”

Original em http://castigatridendomoreselrustico.blogspot.com.br