“O Islã é frequentemente defendido como uma religião como o Cristianismo, Hinduísmo, Judaísmo e muitos outros credos. Mas isto negligencia o fato de que, diferente de outras religiões modernas, o Islã é uma religião política. O Islã não teve reforma desde a sua fundação no século VII, e os Muçulmanos não reconhecem separação entre religião e estado. Em seus textos e ensinamentos canônicos, o Islã considera todas as outras religiões (e não religiões também) como crenças “infiéis”, e instrui os crentes a considerarem-se em guerra com aqueles que não se submeterem ao Deus Muçulmano. Diferente de Cristãos ou Judeus, os líderes Muçulmanos buscam estabelecer um estado Islâmico global ou “califado” que imporia a lei Islâmica sobre indivíduos em toda parte e então criminalizaria os pensamentos heréticos…
Devido aos ensinamentos Islâmicos não serem abertos ao questionamento, e porque como religião o Islã prescreve comportamento moral para cada aspecto da vida individual e social, a lei Islâmica – sharia – é por sua própria natureza totalitária. Uma religião que não reconhece separação da autoridade governamental, cujas prescrições ditam o que é próprio para cada aspecto da vida privada, é a própria definição de governo totalitário. Onde o Islã se torna a religião do estado, violações da doutrina Islâmica e pensamentos heréticos são inevitavelmente vistos como crimes contra o estado. A agora chamada de Organização para Cooperação Islâmica (OCI) é composta de cinquenta e seis nações mais a Autoridade Palestina. No presente, apenas Arábia Saudita e Irã, juntamente ao Sudão Islâmico do Norte e Somália, são estados onde a lei Islâmica é plenamente implementada. Outros estados Islâmicos, tais como Paquistão, Egito e Indonésia são atualmente governados por uma mistura de lei Ocidental e Islã. Mesmo em tais estados Muçulmanos majoritariamente “moderados”, contudo, os Cristãos são violentamente perseguidos como infiéis e aos não Muçulmanos são, em geral, negados direitos básicos. Mesmo nestes estados a apostasia não é tolerada. Convertidos do Islã para outras religiões são rotineiramente ameaçados, perseguidos, enjaulados e mesmo executados sob a lei estatal existente. Em resumo, mesmo em estado Muçulmanos “moderados” a pena por desviar-se da ortodoxia religiosa aceita é severa, e em cada um destes estados existem movimentos Islâmicos radicais exigindo conformidade mais estrita com a lei Islâmica”.
(David Horowitz,
Islamophobia: Thought Crime of the Totalitarian Future)
Tradução de Hugo Silver