quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Trecho de um editorial de Rorate Caeli sobre o documento final do sínodo


“O cristianismo sempre teve a ver com a Presença e a Palavra de Deus, não com encontrar exceções legais e acomodações para não ser santo. O judaísmo pós-segundo templo e o Islã são as religiões que têm sido estritamente legais. Os fariseus (os ancestrais diretos da corrente dominante do judaísmo pós-segundo templo) que tanto tentaram desacreditar Nosso Senhor levaram a cabo precisamente esse trabalho – razão pela qual é tão irônico que o papa Francisco use tanto a palavra “fariseu” como uma crítica, quando seu uso da misericórdia evidentemente oculta o uso dos detalhes legais, exceções e subterfúgios para contornar as claras palavras do Senhor. Aconteceu no lamentável motu proprio sobre a nulidade do matrimônio, debilitando a indissolubilidade. Agora, com esta ambígua declaração permitindo a possibilidade do sacrilégio, que só foi aprovada por causa de sua pressão pessoal com o número mais baixo de votos possível que vieram de seus delegados pessoais – o casamento, o mais fecundo (literalmente) dos sacramentos, pelo qual novos filhos de cristãos nascem para a vida material para reporem a Igreja e o céu, foi mais uma vez debilitado. Tudo isto é um assunto lamentável. Passarão séculos antes que esta confusão seja desfeita. Que Deus nos ajude.”

Original em http://rorate-caeli.blogspot.com