quarta-feira, 30 de julho de 2014

O quirógrafo do Papa Francisco

“Esse documento assinado por Francisco é um ato de rebeldia contra o Papado.
Esse ato vem dos Cardeais na eleição de um novo Papa. É o assunto de que falavam os Cardeais nos corredores antes de entrarem no Conclave.
Quem são os Cardeais para dizerem que faz falta um órgão de governo que ajude o Papa em seu governo da Igreja?
Por que dizem isso, se o governo da Igreja é somente o Papa? Com que intenção o dizem, senão para chegarem ao Poder na Igreja, para fazerem a Igreja que eles querem?
Falavam os Cardeais nos corredores para dizerem essa heresia. Isso que faziam os Cardeais reflete o que há nos Cardeais antes de elegerem Francisco. É revelador como estão os corações desses Bispos que têm que se pôr em oração para decidirem o futuro da Igreja, e que só falam em como destruir a Igreja, aconselhando-se uns aos outros sobre o homem ideal para criar esse governo consultivo.
Francisco criou esse governo consultivo porque foi eleito para isso. É o homem ideal para arruinar o governo no Papado. Nenhum Papa aceitou de ninguém essa heresia. Francisco a aceitou porque para ele não existe o pecado. Para ele só existe o acordo entre os homens para buscarem as soluções para os problemas da Igreja. Devem-se reunir e ver como se soluciona o que há na Igreja. Devem-se reunir para falar, como se faz no mundo, como se faz em qualquer empresa, a portas fechadas, e ali ventilar os problemas da Igreja, que são problemas espirituais, não humanos, não materiais, não econômicos.
Por isso, o governo da Igreja é só de uma Cabeça, não de muitas cabeças, porque é um governo espiritual, não humano. E quem decide o governo é o Espírito, não os homens.
Mas essa Verdade, quem a ensina hoje? Quem a põe em prática? Ninguém. Não interessa, porque somos homens, e há muitos problemas na Igreja que são dos homens, e é preciso solucioná-los pelos caminhos dos homens.
Esse ato de rebeldia de Francisco faz dele o primeiro campeão do demônio na Hierarquia da Igreja. Francisco luta pelo pensamento do demônio. Não luta contra o pensamento do demônio. E, portanto, opõe-se a Cristo e à Igreja.
O quirógrafo vai contra toda a Igreja. Mas as almas, os fiéis da Igreja deram-se conta dessa verdade? Ninguém percebe o mal que vem desse governo consultivo. Ninguém sabe o que significa um governo consultivo na Igreja.
Não é uma consulta, porque – para isso – não é preciso constituir nada. Pergunta-se a uns, pergunta-se a outros, que é o que sempre fizeram todos os Papas.
O governo consultivo é para decidir na Igreja, é para eleger um caminho na Igreja. Não é só para questões econômicas e administrativas. Para isso, a Igreja já tem seus departamentos administrativos e econômicos, que vêem os problemas e consultam o Papa sobre esses problemas.
O governo consultivo é para consultar a mente dos homens e buscar a razão que convém para a Igreja, segundo as medidas dos homens, segundo o que pensam os homens, segundo o que vêem os homens.
O governo consultivo dá uma razão humana, um plano humano, uma filosofia humana da Igreja, mas nunca da Vontade de Deus, nunca põe em obra a Obra Divina na Igreja, mas as obras humanas.
Deus dá Sua Vontade somente ao Papa, não a um conjunto de homens na Igreja.
O governo consultivo só fala do que há na mente de cada um, mas não diz o que está na Mente de Cristo, que é quem governa a Igreja.
O governo consultivo vai contra a Mente de Cristo. Opõe-se à Mente de Cristo. Julga a Mente de Cristo. Põe uma coroa de espinhos na Mente de Cristo. Flagela o Corpo Místico de Cristo. Crucifica Cristo e sua Igreja e se ri deles para que desçam da Cruz, para que as almas sigam o que esse governo consultivo propõe como novidade na Igreja, como a reforma da Igreja, como o bem-estar da Igreja.
Quantas almas na Igreja continuam adormecidas depois das declarações de Francisco! Não se deram conta do que têm diante dos olhos, porque tampouco buscam a Verdade em suas vidas. Buscam ser felizes, e isso é o que oferece Francisco à Igreja: felicidade, prazer, amor sentimental, humano, palavras carinhosas, palavras cheias de falsidade e engano, que não sabem descobrir porque suas mentes também vivem para a mentira.
Uma Igreja que não sabe escutar é a Igreja do demônio. O demônio não escuta ninguém. O demônio usa sua razão para continuar em sua mentira.
Isso é o que acontece na Igreja. Uma Igreja que não escuta a verdade, mas que usa seus argumentos para continuar na mentira. Assim há tantas almas na Igreja, continuando o que o demônio lhes sugere em seu entendimento humano. E, claro, estão na Igreja cegas, surdas, sem luz verdadeira.
O desastre da Igreja já começou. É um desastre que poucos vêem agora. Um desastre que faz com que a Igreja se divida em duas. E essa divisão produzirá outra divisão. E o que vem à Igreja é a obra da mentira, escondida em uma verdade alegre, esperançosa, plena de maldade nos corações de muitos. E essa obra da mentira fará com que muitos a condenem, porque não souberam desprezar sua vida humana para viverem o que Deus oferece ao coração.
Por isso, o que acontece agora já estava escrito no Evangelho: é o Dragão que ataca a Igreja e que faz da Igreja seu reino na terra. Leiam o Apocalipse e o profeta Daniel, porque isso já está acontecendo.”

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