terça-feira, 10 de junho de 2014

O pecado de Francisco é não amar a Igreja

“Não se ama se não se age na verdade.
A Verdade não nasce na mente de um homem, mas nasce do Pensamento do Pai.
Muitos não sabem amar porque não vêem a Verdade e chamam qualquer boa obra de amor.
O Amor é a obra do Espírito na alma. É o que o Espírito põe no coração para que a alma o faça.
O ensinamento de Deus à alma é sempre uma obra de amor.
Deus, quando ama a alma, move-a até uma obra de amor. Esta obra de amor é realizar a mesma Verdade que está em Deus. Se o homem realiza outra verdade, embora seja boa a seus olhos humanos, já não ama.
O amor não é o que o homem faz, mas o que Deus faz na alma.
O amor não é o que o homem encontra na vida, mas o que Deus faz na alma.
O amor não é a conquista de uma vida, é a realização do que Deus põe na alma.
Não se sabe amar porque não se sabe olhar o coração, onde Deus ama a alma.
Olhar o coração é ver a ação de Deus na vida. Os homens perdem seu tempo olhando suas mentes humanas.
Na mente só está o vazio da vida, não o amor.
Na mente, o homem inventa seus amores, que o enchem de prazeres e felicidades na vida. Mas fazem com que seu coração sinta o vazio do amor.
Na mente se encontra a obra boa, mas não a obra que Deus quer que se faça na vida. Essa obra deve ser vista no coração.
Francisco não ama a Igreja. Esse é seu pecado.
Um pecado que nasce de seu erro, de seu amor à vida humana.
Porque Francisco constrói seu amor ao homem em seu entendimento humano, então faz na Igreja a obra desse amor, que vai contra a obra do amor divino.
Se o amor humano de Francisco nascesse do amor divino, então seria um homem bom que não atacaria a Igreja, mas que deixaria a Igreja na Verdade do que é.
Mas desde que começou seu Pontificado, seu amor ao homem está por cima do amor à Igreja.
Não quis ser chamado Papa, rebaixou o Papado com notas externas, fez coisas não próprias de um Papa nos primeiros dias de seu reinado, não quis amoldar-se aos escritos preparados para a pregação na Igreja, mas em seguida deu dois sermões, confusos, errados, que não nasciam do coração, mas do erro de sua mente.
Passou por alto tantas advertências que lhe eram ditas para mostrar-lhe como deve ser um Papa, porque ele quer ser um homem, aproximar-se do homem, agradar a todo homem, sentir-se unido ao homem, voltar-se para a miséria do homem, dar-lhe a mão, porque ama o homem de uma maneira equivocada.
O amor com que age Francisco é um amor que muitos na Igreja têm. Muitos põem o homem acima de Deus. E é antes o critério dos homens que a Mente de Cristo. É antes a palavra dos homens que a Palavra do Evangelho. É antes as boas obras humanas que as obras santas, sagradas, na Igreja.
Na Igreja se vive um falso amor, fruto do esfriamento da caridade de muitos.
A caridade é um fogo divino dado ao coração do homem. Mas se esse fogo vai-se apagando porque o coração se fecha ao ensinamento do amor, então a alma vive para a frieza de sua mente e age com esta frieza na Igreja.
Por isso, na Igreja se percebe ódio, ressentimentos, invejas, zelos, mentiras, enganos, falsidades, porque o coração está fechado ao Amor, e vive-se de pensamentos, de idéias, de planos humanos na Igreja.
E quem faz caminhar assim, buscando o caminho dos homens, é a mesma Hierarquia da Igreja.
Francisco é exemplo disso quando com os jovens os convidou a continuarem a ser o que eram: independentes, ambiciosos, orgulhosos, soberbos, luxuriosos. Porque essa é a idéia que tem da juventude. E é preciso amá-la desta maneira, porque para ele em primeiro lugar vem o amor ao homem, depois ver o que se deve dar ao homem. E se é preciso oferecer-lhe uma amizade, que se a dê, nem que para isso seja necessário rebaixar-se com o pecado do outro.
Porque assim entende Francisco o amor ao outro: abaixar-se a seu estilo de vida, abraçar seu pecado, retirar-lhe importância, deixá-lo como um bem para sua vida de homem, e ajudá-lo para que essa forma de viver seja próspera no humano, mas sem fixar-se no elemento espiritual, moral, da pessoa.
É preciso amar os jovens porque são homens e é preciso aproximar-se de suas vidas e ser como eles, imitá-los em seu orgulho e independência. É preciso ser rebelde como eles. E deve-se ajudá-los para que tenham uma vida de rebeldia, de prazeres, de felicidade, porque isso é o que Deus dá aos homens.
Esta forma de pensar de Francisco é a de tantos sacerdotes na Igreja que não sabem conduzir o rebanho aos pastos do amor, mas que deixam o rebanho em seus próprios pastos de impureza e de rebeldia contra Deus.
O pecado de Francisco está em suas obras. Em cada coisa que faz na Igreja. Não está em suas palavras. Nas palavras está a cabeça de seu erro. O que ele pensa da vida, da Igreja, do sacerdócio.
Em suas obras está a obra de seu amor ao homem. Ele fala de muitas coisas, mas sempre age com este amor falsificado, errado na raiz. Não foi capaz de agir com um amor verdadeiro. Foi capaz de falar o verdadeiro quando se sujeita ao papel que lhe preparam para que não diga bobagens. Mas quando não se sujeita a esse papel, por essa boca sai seu erro constantemente. Não é que se equivoque em algo. É que em tudo que diz, quando se põe a improvisar, quando quer dar sua opinião, há um erro, uma mentira, uma falsidade. Por isso, não se deve prestar atenção no que diz. Deve-se ver suas obras concretas na Igreja.
E essas obras estão aí. São muito claras. Não se deve ver suas obras no exterior que transmite: em sua falsa humildade exterior, em seu néscio despojo das riquezas, em sua falsa amizade por todos os homens.
Suas obras na Igreja as faz como Papa, sem sê-lo. Mas está aí presidindo, não governando, a Igreja. Não a quer governar porque não quer ser Papa. Só quer ser um homem bom, o Bispo de sempre, o que vai com seus camaradas e fala das muitas coisas da vida. Nessas obras na Igreja, que são humanas, não divinas, está seu pecado, porque faz obras contra a Verdade da Igreja, contra a Verdade do Evangelho, desde que começou seu Pontificado.
Suas últimas declarações são uma obra na Igreja, uma obra de pecado. Não é um conjunto de palavras. É o que pensa Francisco sobre a Igreja, a qual odeia de coração, porque o tem fechado ao Amor Divino, que só pode ser entendido quando o homem se despoja de tudo que lhe é humano para revestir-se do divino.
Francisco não quis se despojar de suas vestes humanas quando subiu ao Pontificado, mas despojou o Pontificado de sua realeza divina e transmite um pontificado frio, que nasce da frieza de seu entendimento humano, porque não pode amar com o coração da Igreja, ao tê-lo fechado ao Amor.
Francisco não ama a Igreja porque ama o homem e permanece no homem. Para ele o centro da vida é o homem e a mulher. E não há mais. Para isso vive: para o homem, para conquistar o humano, para ser feliz no humano, para dar ao humano o brilho do humano.
Francisco não ama porque não sabe o que é o Amor. Inventou-se o amor, como fizeram tantos sacerdotes e Bispos na Igreja. Hoje se ama os fiéis com o pensamento de cada um, não com o coração aberto para a Verdade, que traz o Amor.
Hoje se ama para ficar de bem entre os homens, para dar aos homens o que eles querem escutar. E não se lhes dá a Verdade, que está em Deus – e que se reflete no Evangelho – porque não se ama a Verdade, mas se amam as verdades que cada um encontra em sua mente humana. E essas verdades vão contra a Verdade, que é a Igreja.
A Igreja persegue as verdades humanas. E, então, o que faz Francisco: pratica o pecado, a mentira, o erro que está no pensamento de cada sacerdote, de cada Bispo, de cada fiel. Esse erro que não se abandona senão depreciando-o, crucificando o pensamento humano, pisoteando a ciência humana, a técnica humana, a filosofia humana, que é o que não fazem os sacerdotes nem os Bispos nem ninguém na Igreja.
E esse erro leva ao pecado do ódio à Igreja, ao divino, ao santo, ao sagrado. Um ódio que se descobre nas palavras e nas obras, ao mesmo tempo, que é o que fez Francisco.
O pecado de Francisco é o fruto de seu erro. E cai em erro por seu amor ao dinheiro, amor à vida, amor ao bem-estar da vida.”

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