“A essência da modernidade é a morte do espiritual. Um modernista é alguém que está mais preocupado com a poluição atmosférica do que com a poluição da alma. Um modernista é alguém que deseja ar puro para respirar palavras sujas.
Um modernista se preocupa com grandes coisas, como baleias, mais do que com pequenas, como fetos; com grandes coisas, como governos, mais do que com pequenas, como famílias e vizinhanças; com grandes coisas, como estados, que duram centenas de anos, mais do que com pequenas, como almas, que duram para sempre.
Um modernista, assim, é alguém que põe sua fé e esperança de progresso precisamente naquela única coisa que não pode progredir: a matéria. Um tradicionalista, por outro lado, é alguém que “não mira as coisas que se vêem, mas as que não se vêem, pois as coisas que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas.” (II Cor 4:18) Um tradicionalista acredita nas “coisas permanentes”, e as coisas permanentes não podem progredir porque são as coisas para as quais todo verdadeiro progresso progride.”
(Peter Kreeft,
C. S. Lewis for the Third Millennium)
Uma síntese perfeita do que é o conflito entre "modernidade" e tradicionalismo.
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