sábado, 24 de janeiro de 2015

Duas doutrinas opostas sobre a família

“Mas vós não representais quaisquer famílias; vós sois e representais famílias numerosas, aquelas que foram grandemente abençoadas por Deus e que são especialmente amadas e apreciadas pela Igreja como seu tesouro mais precioso. Pois estas famílias oferecem um testemunho particularmente claro de três coisas que servem para assegurar ao mundo da verdade e da doutrina eclesiástica e a sensatez de sua prática, e que redundam, pelo bom exemplo, em grande benefício de todas as outras famílias e da sociedade civil mesma.
Onde quer que se encontrem famílias numerosas, estas são sinal da saúde física e moral de um povo cristão; de uma fé viva em Deus e de confiança em sua Providência; da feliz e proveitosa santidade do matrimônio católico.”
(S.S. Pio XII, no Discurso à Associação de Famílias Numerosas, 20 de janeiro de 1958)

“Eu creio que o número de três filhos por família, segundo o que dizem os técnicos, é o número importante para manter a população. A palavra-chave para responder é a paternidade responsável, e cada pessoa, no diálogo com seu pastor, procura como levar a cabo essa paternidade... Perdoem, mas há alguns que crêem que para sermos bons católicos devemos ser como coelhos, não? Paternidade responsável: por isso na Igreja há grupos matrimoniais; os especialistas nestas questões, e há pastores. Eu conheço muitas vias lícitas, que ajudaram nisso. E outra coisa: para as pessoas mais pobres, o filho é um tesouro; é certo que há que ser prudentes, mas o filho é um tesouro. Paternidade responsável, mas também considerar a generosidade desse papai ou dessa mamãe que vê no filho ou na filha um tesouro.”
(S.S. Francisco, na Coletiva de imprensa durante o vôo de regresso de Manila, Vatican Insider, 19 de janeiro de 2015)

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