"Somente a verdade é tolerante e jamais persegue ninguém, ela se limita a impedir que se faça o mal. O erro é essencialmente intolerante, e desde o momento em que se sente forte, uma escola, um partido ou uma seita tende a manifestar seu poder suprimindo seus adversários, injuriando-os, sobretudo impedindo-os de falar. O direito de falar, elogiadíssimo pelos liberais – a ponto de o consignarem na constituição e dele fazerem o elemento privilegiado do parlamentarismo – não lhes parece aceitável enquanto não lhes assegure as imunidades do monólogo e impeça toda crítica. Sua maior aspiração, aquilo de que mais gostam, é o incensário para eles e, para os adversários, as cadeias e as mordaças."
(Justin Louis Pierre Fèvre, Histoire Critique du Catholicisme Libéral en France Jusqu’au Pontificat de Léon XIII: Complément de Toutes les Histoires de l'Église)