“Conceito aristotélico que significa 'amizade' – consenso étnico-cultural entre os membros da mesma Cidade.
Para Aristóteles, a democracia somente é possível em grupos étnicos homogêneos, ao passo que os déspotas sempre têm reinado sobre sociedades altamente fragmentadas.
Uma sociedade multiétnica é portanto necessariamente antidemocrática e caótica, pois falta-lhe philia, esta profunda fraternidade de carne e sangue dos cidadãos. Tiranos e déspotas dividem e governam, eles querem a Cidade dividida por rivalidades étnicas. A condição indispensável para garantir a soberania de um povo reside assim em sua unidade. O caos étnico evita que toda philia se desenvolva. Uma sociedade se forma com base na proximidade – ou não se forma de jeito nenhum. As doutrinas abstratas e integracionistas da Revolução Francesa concebem o homem como simplesmente um 'homem', um residente, um consumidor. O espírito cívico, assim como a segurança pública, a harmonia social, e a solidariedade, baseia-se não apenas na educação ou na persuasão, mas na unanimidade cultural – em valores, estilos de vida, e comportamentos inatos em comum.”
(Guillaume Faye,
Why We Fight – Manifesto of The European Resistance)