"Quando morre um ser querido o homem moderno costuma cair em dois grandes erros. Por um lado crer que não há nada depois e é algo terrível. E por outro crer que o familiar, independentemente da vida que tenha levado, vai diretamente para o Céu. E por conseguinte deixam de rezar por ele. Erro crasso, pois somente santos muito destacados evitaram o transe do purgatório. E muitas almas viveram habitualmente em situação de pecado.
O Credo cristão – profissão de nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e em sua ação criadora, salvífica e santificadora – culmina na proclamação da ressurreição dos mortos no fim dos tempos, e na vida eterna.
Cremos firmemente, e assim esperamos, que do mesmo modo que Cristo ressuscitou verdadeiramente dentre os mortos, e que vive para sempre, igualmente os justos (os que tenham levado uma vida santa ou ao menos tenham morrido na graça de Deus) depois de sua morte viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará no último dia (cf. Jn 6, 39-40). Como a sua, nossa ressurreição será obra da Santíssima Trindade:
Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos dará também a vida a vossos corpos mortais por seu espírito que habita em vós (Rm 8, 11; cf. 1 Ts 4, 14; 1 Co 6, 14; 2 Co 4, 14; Flp 3, 10-11)."
(Pe. Luis María Canale,
Homilía: De la Muerte de Un Ser Querido)
Original em https://adelantelafe.com