quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A culpa de Bento XVI


"Não é a primeira vez que leio como o "pobre" Bento está sendo vítima de uma situação que ele mesmo contribuiu para criar. Permitam-me abrir os olhos grandes e azuis de algumas pessoas à realidade.
Bento, sempre o homem de meias medidas, ordena que McCarrick se aposente para uma vida de oração e penitência, mas não é homem o bastante para divulgar amplamente este fato. É difícil tanto se aposentar para uma vida de penitência em segredo, como fazer cumprir uma ordem tão estranha. Também não surpreende que tais "ordens" sejam então regularmente desobedecidas, pois não pode haver muita disciplina quando a pessoa no comando não tem a coragem de fazê-las cumprir. Mas sério: aquele que ordena uma punição da qual não quer que o mundo saiba está claramente não ordenando, mas miando. Especialmente quando se sabe como o homem é fraco em fazer cumprir qualquer coisa, do Summorum Pontificum à lealdade de seus próprios subordinados.
Bento também é, embora sem a intenção maldosa de um Francisco, parte do problema. O próprio pensamento de que um cardeal com uma longa história de décadas de comportamento homossexual não seja usado como exemplo diante do mundo inteiro, dando o tom de como as coisas devam ser feitas, dá idéia da falta de efetividade – não; completa falta de virilidade – desse homem.
Também se quisermos falar dos que "sabiam e não fizeram nada", reflitamos sobre isto: quando Bento recebeu o famoso relatório de 300 páginas sobre homossexualidade – um relatório cuja importância só agora começamos a perceber – ele era basicamente o homem mais informado na Igreja inteira sobre o flagelo homossexual que a está devastando.
O que ele fez então foi, na verdade, pior do que não ter feito nada: fugiu do seu posto sabendo – porque leu o relatório e estava muito mais informado que qualquer um de nós – que seu sucessor seria provavelmente ou um dos membros da máfia homossexual ou uma de suas marionetes. Depois elogiou o homem que elegeram.
Por favor, parem de defender esse homem apenas porque ele parece tão indefeso e não é um sujeito de mau caráter: os eventos que agora se desenrolam sob nossos olhos tornam perfeitamente claro que Bento sabia do tamanho do mal homossexual ao seu redor, e a única coisa que ele foi capaz de opor foram "punições secretas" ou a deserção absoluta.
Bento é indefensável, e o único aspecto positivo de sua situação é que, tendo validamente resignado, não pode ser reinstalado no trono papal, permitindo-o assim fazer mais dano por completa fraqueza e espírito gregário alemão.
Bento, também, deveria usar o tempo que lhe resta para se afastar para uma vida de oração e penitência, e evitar qualquer entrevista elogiadora de Francisco; refletindo sobre o enorme mal que sua covardia infligiu em todos nós e na Igreja de Cristo."

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