quarta-feira, 18 de junho de 2014

A zombaria do governo consultivo

“Um Papa governa sem os homens na Igreja.
Um Papa não precisa escutar os homens para governar a Igreja.
Um Papa tem que escutar a Voz de Deus para governar a Igreja.
Essa é a Verdade do Papado. Como os homens são homens, não sabem viver essa Verdade, e têm que recorrer a muitas coisas, quando tudo é muito simples na Igreja.
O Vigário de Cristo é o que dá a Vontade de Cristo à Igreja. E, para dá-la, tem que conhecê-la. E só Cristo conhece Sua Vontade. Sua Vontade não é o conjunto de idéias humanas, de cabeças humanas, de pensamentos humanos sobre a Igreja.
A vontade de Deus só a sabe Deus. E se o homem não é humilde, nunca a vai conhecer, ainda que se reúna a oito cabeças para discutir os assuntos e pôr em claro os caminhos na Igreja.
Nenhum Papa precisou de um governo consultivo para dar a Vontade de Deus na Igreja. Todos os Papas perguntaram a uns e outros, mas sempre fizeram oração sobre a Vida da Igreja e, dessa forma, levaram a Igreja até o que Deus quer.
Só Francisco pensou em criar um governo consultivo para ajudar o Papa no governo. Ele o fez um mês depois de ser eleito. E o fez porque o mandaram fazer, não porque nasceu dele, não porque lhe ocorreu fazer.
A Igreja está sendo governada, agora, pela maçonaria eclesiástica, ou seja, por consagrados que vivem no Vaticano e que exercem o poder da Igreja sem que ninguém o entenda, sem que se perceba de portas afora. Percebe-se no interior do Vaticano, porque ordena-se aos sacerdotes e Bispos que se calem.
Francisco não governa a Igreja. Só a preside. Só está ali como um joguete de uma cabeça que no entanto não se dá a conhecer, porque não é chegado o tempo.
Uma cabeça secreta para agir em segredo na Igreja. Uma cabeça que move todos os fios da Igreja e que decide o que se há de fazer em cada momento da Igreja.
Francisco é um homem sem oração. Sua oração consiste em recordar. Recorda um salmo e o reza. Recorda a oração que lhe ensinou sua mãe e a reza. Para Francisco a oração é um exercício mental e, por isso, não sabe o que é a oração.
Elegeram Francisco os homens e o colocaram como chefe da Igreja, porque alguém tem que estar neste momento. É um governante que não serve para governar. Que faz muito ruído, que se entretém sendo homem, que passa sua vida calculando como ser mais homem.
Todo aquele que tem experiência de governo vê como Francisco é inútil no governo. Se não sabe ser Pastor de almas, muito menos do governo da Igreja, do Pastoreio da Igreja.
Francisco gosta de mandar, gosta de decidir por si mesmo, impondo seu capricho aos outros. Basta vê-lo em algumas coisas que fez na Igreja, indo contra o que a própria Igreja decreta, por puro desejo humano, para brilhar na Igreja, por querer que todos vejam que é o Papa e, quando fala, todos devem obedecê-lo.
Ele tem toda a experiência do governo nos jesuítas. E essa experiência o marca enquanto chefe da Igreja. Vê-se a léguas de distância seu despotismo na Igreja. Basta escutar o que diz do governo na Igreja para captar sua nefasta autoridade.
Francisco não sabe governar porque não sabe falar em público. Essa é a razão principal de sua obscura legislatura como chefe da Igreja. Seu discurso é um enredo. Não se sabe o que quer fazer. Diz algo contra a Igreja e depois diz que é filho da Igreja. Não é claro. E, por isso, não sabe governar. Um governante põe os pontos a seguir com clareza. Marca um caminho. Assinala uma senda. Mas com Francisco, qualquer coisa se pode esperar no governo. Agora mesmo, ninguém sabe o que se vai fazer depois dessas declarações. Todos ficam na expectativa de ver para onde se dirige Francisco.
O governo consultivo é uma zombaria para a fé de muitos na Igreja. Quem já teve experiência de como governam os jesuítas na Igreja treme diante desse governo consultivo.
Porque oito cabeças para resolver os problemas da Igreja são o começo da divisão na Igreja. A Mente de Deus não a têm essas oito cabeças. A Mente de Deus não é a união de oito cabeças. A Mente de Deus não se encontra unindo oito luzes distintas para formar uma única. Essa é a doutrina dos jesuítas na Igreja para governar. Eles seguem sua heresia há muito tempo. E essa heresia aplica-a Francisco, que é o inovador da Igreja.
O governo consultivo é uma isca dos homens para distrair do que acontece agora na Igreja. Agora na Igreja estão sendo preparadas normas contra a Santa Missa e o Evangelho. Enquanto não estiverem concluídas, o governo consultivo tem que distrair com algumas coisas, tem que preparar o ambiente para que, quando essas normas aparecerem, sejam vistas como algo que Deus quer.
O governo consultivo fará coisas sem importância, mas terá que tomar sérias resoluções sobre temas importantes, que são os de que Francisco tratou em suas declarações. Será aprovado o matrimônio homossexual, serão retiradas as penas de excomunhão às mulheres que abortam, será permitido o uso de anticoncepcionais, e outras coisas para dar uma nova cara à Igreja.
Mas o importante na Igreja não vem por meio do governo consultivo, e sim pelo que se está preparando nos bastidores, em segredo.
Por isso, começa agora a zombaria de Francisco com suas oito cabeças do demônio. Vão rir de toda a Igreja, como o Sinédrio riu de Cristo. E Francisco fará isso porque não ama a Igreja, mas ama-se a si mesmo e busca na Igreja somente o aplauso dos outros.”

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