terça-feira, 23 de abril de 2013

Paul Verlaine e Arthur Rimbaud, simpatizantes do comunismo

“O encontro de Verlaine e Rimbaud deu-se na Paris de 1871, onde estavam ainda vivas as paixões suscitadas pela Comuna.
Por um breve tempo parecera que o mundo iria mudar de “base”, e esse alvoroço habitava ainda o coração dos dois homens, um já feito, Verlaine, outro adolescente ainda, Rimbaud. Ambos haviam sido apoiantes da Comuna e a sua vida haveria de prosseguir na Bélgica e em Londres, nos meios de communards exilados.”
(Manuel Alberto, Um Amor Inconfessado)

“A vida particular de Verlaine invadiu seu trabalho, começando pelo seu amor por Mathilde Mauté. Mauté tornou-se sua esposa em 1870. Na proclamação da Terceira República no mesmo ano, Verlaine juntou-se ao 160º batalhão da Guarda Nacional, e tornou-se communard em 18 de março de 1871. Ele veio a ser chefe do escritório de imprensa do Comitê Central da Comuna de Paris. Verlaine escapou das mortais lutas de rua conhecidas como Semana Sangrenta, ou Semaine Sanglante, e foi esconder-se no Pas-de-Calais.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Verlaine

“Ele fugia freqüentemente de casa e pode ter se unido por pouco tempo à Comuna de Paris de 1871, que foi retratada em seu poema L'orgie parisienne (“A Orgia Parisiense” ou “Paris Repovoada”); pode ter sofrido violências sexuais por soldados bêbados da Comuna (e seu poema Le cœur supplicié (“O Coração Torturado”) parece sugerir), mas tal fato é pouco provável já que Rimbaud continuou a apoiar os comunistas escrevendo poemas que simpatizavam com suas reivindicações. Nesta época ele se tornou um anarquista, começou a beber e se divertia chocando a burguesia local com suas vestes rotas e o cabelo longo.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Rimbaud