quinta-feira, 4 de março de 2010

Ecumenismo e diálogo como pseudo-idéias virais


“Um vírus não é em si mesmo um ser vivo, mas sim uma simples partícula de ARN ou ADN. Tal partícula não pode se reproduzir a menos que encontre uma célula viva cujo mecanismo ela possa usar para fazer cópias de si mesma. Um vírus contém apenas as informações suficientes para reproduzir-se encontrando células que infecta e transforma para seu propósito. Na verdade, o único propósito de um vírus é a auto-replicação.
Por analogia, então, dizemos que certos “vírus” verbais infectaram o Corpo Místico de Cristo. Esses vírus são pseudo-idéias que, tais como os vírus reais, têm mínimo conteúdo informativo. Assim como um vírus paira entre vida e não-vida, essas pseudo-idéias pairam entre significado e não-significado. Elas parecem significar algo, mas depois de uma análise detalhada não encontramos qualquer significado verdadeiro...Essas pseudo-idéias virais no Corpo Místico de Cristo, assim como os vírus reais, existem apenas para reproduzirem-se a si mesmas, o que fazem infectando o entendimento de idéias genuínas que têm significados precisos – ou seja, os ensinamentos perenes do Magistério.
Estamos convencidos de que ao introduzir o “ecumenismo”, o “diálogo” e várias outras pseudo-idéias virais no Corpo Místico, Satanás encontrou uma maneira de confundir, dividir e devastar o elemento humano da Igreja, sem a Igreja jamais ter ensinado um erro real de doutrina, o que seria impossível. Muito pelo contrário: as pseudo-idéias em questão não podem ser chamadas erros doutrinais como tais, pois não são redutíveis a uma proposição cujas palavras significariam a contradição formal de uma doutrina Católica existente. De fato, os termos “ecumenismo” e “diálogo” não contêm nada em si mesmos que contradiga ensinamentos anteriores da Igreja; como os vírus reais, esses termos permanecem inertes até entrar em contato com algo que possam infectar. É por isso que quando os neocatólicos dizem que os tradicionalistas “dissentem do ecumenismo”, por exemplo, eles não são capazes de articular precisamente o que há nessa idéia que exige nosso assentimento. Porque essa idéia não envolve nenhuma doutrina Católica inteligível.”
(Christopher Ferrara e Thomas Woods Jr., The Great Facade)

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