segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Arcebispo Raymond Burke e a unidade da Igreja


“Uma das ironias da situação atual é que a pessoa que se escandaliza devido às ações públicas gravemente pecaminosas de outro Católico é acusado de falta de caridade e de causar divisão dentro da unidade da Igreja. Em uma sociedade cujo pensamento é governado pela “tirania do relativismo” e na qual o politicamente correto e o respeito humano são os critérios definitivos do que deve ser feito e do que deve ser evitado, a idéia de levar alguém a erro moral faz pouco sentido. O que causa espanto em tal sociedade é o fato de que alguém deixa de seguir o politicamente correto e com isso parece ser um perturbador da chamada paz da sociedade. Mentir ou deixar de dizer a verdade, contudo, nunca é sinal de caridade. Uma unidade que não se funda na verdade da lei moral não é a unidade da Igreja. A unidade da Igreja funda-se em dizer a verdade com amor. A pessoa que se escandaliza com as ações públicas de Católicos que são gravemente contrárias à lei moral não apenas não destrói a unidade, mas convida a Igreja a reparar o que é claramente uma fratura séria em Sua vida. Se tal pessoa não se escandalizasse com o apoio público a ataques contra a vida humana e a família, sua consciência estaria desinformada ou insensível com relação às realidades mais sagradas.”
(Arcebispo Raymond Burke, Reflections on the Struggle to Advance the Culture of Life)

Nenhum comentário:

Postar um comentário