"Ludwig Klages foi um teórico menos influente, embora ainda digno de nota, do declínio que focou não nas Altas Culturas, mas no declínio da Vida (que se põe em contraste com a mera Existência). A teoria de Klages, chamada "Biocentrismo", assume uma dicotomia entre Seele ("Alma") e Geist ("Espírito"); duas forças na vida humana que estão em batalha psicológica uma contra a outra. A alma pode ser entendida como pura Vida, impulso vital, enquanto o Espírito pode ser entendido como intelecto abstrato, pensamento mecânico e conceitual, razão, e Vontade.
Segundo a teoria biocêntrica, em tempos pré-históricos primordiais, a Alma e o corpo do homem estavam unidos e assim os homens viviam extaticamente de acordo com o princípio da Vida. Com o passar do tempo, o Espírito interferiu na Vida humana, o que levou os homens a usarem o pensamento conceitual (em oposição ao simbólico) e o intelecto racional, e com isso começando a separação de corpo e alma. Nesta teoria, quanto mais a história humana progride, mais a Vida é limitada e arruinada pelo Espírito em um longo mas ultimamente indetível processo que termina em pessoas completamente mecanizadas, ultracivilizadas, e sem alma. "A máquina já se libertou do controle do homem", escreveu Klages, "ela não é mais a serva do homem: na verdade, o próprio homem está agora sendo escravizado pela máquina."
O último estágio é marcado por coisas tais como uma completa desconexão com a Natureza, a destruição do ambiente natural, a maciça mistura das raças, e uma falta de verdadeira Vida, que se prevê finalmente acabar na morte da humanidade devido ao estrago feito ao mundo natural. Klages declarou, "... a derradeira destruição de tudo parece ser uma conclusão garantida."
(Lucian Tudor, The German Conservative Revolution & Its Legacy)
El martirio según el martirologio
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