Konstantinos Kavafis: Vozes
Vozes ideais e amadas
daqueles que morreram, e daqueles que são
para nós perdidos como os mortos.
Às vezes nos nossos sonhos falam;
às vezes no pensamento as ouve a mente.
E com o seu som por um momento regressam
sons da primeira poesia da nossa vida -
qual música, à noite, longínqua, que se apaga.
Tradução de Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis