“Tal como noticiam vários jornais internacionais como o Washington Post, já começaram a sair críticos dentre as fileiras de Francisco. Enquanto o papa dizia este domingo que os católicos de todo o mundo têm o
dever moral de ajudar os refugiados
acolhendo uma família em cada monastério, igreja, santuário ou paróquia, na Hungria, um dos países aonde mais têm chegado refugiados, o bispo
Laszlo Kiss-Rigo disse publicamente o contrário: “
Não são refugiados. Isto é uma invasão.” Para o bispo húngaro, Francisco estava “
equivocado” e os refugiados “
vêm aqui com gritos de Allahu Akbar (Alá é grande).
Querem tomar o controle.”
Kiss-Rigo insiste em que Francisco “
não conhece a situação”, que descreve como a
inundação da Europa por pessoas que se fazem passar por refugiados, mas na realidade são uma
grave ameaça para o continente “cristão” e seus “valores universais”.
Sobre os refugiados, Kiss-Rigo disse que “
a maioria deles se comporta de maneira arrogante e cínica” e que a maioria tem dinheiro e recusa a comida.
Enquanto isso, Francisco
pediu perdão aos refugiados que chegam à Europa pela “indiferença” e a “mentalidade fechada” com a qual os países ocidentais costumam receber essas pessoas.
Por sua vez em uma entrevista, o jornalista faz uma pergunta a Mons. Schneider:
Sr. Fülep: Qual é seu ponto de vista sobre a crise da migração na Europa? Qual é a boa atitude católica em relação a ela?
Mons. Schneider: Isto é mais ou menos uma questão política. Não é a primeira tarefa dos bispos fazer declarações políticas. Mas como uma pessoa privada, não como um bispo, eu diria que a chamada “migração” é
planejada e programada artificialmente, e inclusive se pode falar de uma espécie de
invasão. Algumas potências políticas mundiais
a têm preparado faz anos, criando confusão e guerras no Oriente Médio “ajudando” a estes terroristas ou não se opondo a eles oficialmente, pelo que – de certa maneira – contribuíram para esta crise. A transferência de dita massa de pessoas, que são predominantemente muçulmanas e que pertencem a uma cultura muito diferente, ao coração da Europa
é problemática. Portanto
há um conflito programado na Europa e a vida civil e política se desestabiliza. Isso deve ser evidente para todo o mundo.”
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